O Tecno terminou apenas uma prova e pontuou com o virtuoso Chris Amon
(Arquivo Cahier)
Ao longo da História da F1, foram muitos os construtores que tendo sucesso noutras especialidades do desporto motorizado jamais conseguiram alcançar o êxito que todos pretendem quando atingem a disciplina máxima do desporto automóvel. Entre esses construtores destacam-se os irmãos Pederzani que se destacaram como construtores de motores Kart em Itália. Os seus motores dominaram os mundiais de Kart de 1964, 1965 e 1966. A passagem para as fórmulas foi o desafio seguinte dos irmãos de Bolonha, com excelentes resultados dos seus chassis na Fórmula Júnior e em meados da década de 1960, os seus chassis batizados de Tecno dominaram o europeu de F3 em 1968, mas o momento chave da Tecno seria o Eurropeu de F2 ganho por Clay Regazzoni. Em 1969 a Tecno Cars estreava-se na F1, com o promissor Francois Cévert, mas tratava-se do modelo 306 um Fórmula 2, assim e na verdade a Tecno estreou-se no GP da Bélgica com Nani Galli tratava-se do modelo PA 123, no decorrer da época, juntava-se o jovem promissor britânico, Derek Bell mas a mecânica impediu a chegada ao fim de qualquer Grand Prix. O 123 B era o chassis, que deu o primeiro e único ponto à equipa, no GP da Bélgica através do experiente e rápido Chris Amon que durante a época estreava finalmente o novo chassis o E731, no entanto o desentendimento no seio da equipa era evidente no seu segundo ano na F1 entre o projectista Alan MCall e o gestor da equipa David Yorke, a falta de resultados e de meios financeiros, apesar do Conde Rossi ter sido o principal financiador do projecto. A Tecno Cars terminava assim o seu projecto F1 ao fim de dez grandes prémios … quando tinha tudo teoricamente para vingar na F1.
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