domingo, janeiro 03, 2010

Gilles Villenueve – O nome do piloto canadiano ficou desde logo registado nos patrões das equipas de Fórmula Atlantic no Canadá, e logo depois no campeonato da IMSA nos Estados Unidos. O seu talento, audácia, habilidade e inteligência, foram decisivos para a sua presença um pouco mais tarde sem percorrer as fórmulas europeias de ascensão, então determinantes para a chegada ao mundo dos Grandes Prémios. Mas aos 25 anos, corre pela primeira vez na F1, num Mclarem. obtendo o 11º em Silvestorne, corria a temporada de 1977, um 12º em Mosport e um acidente em Fuji, sem marcar qualquer ponto, não deixaram indiferentes os homens de Enzo Ferrari e na temporada de 1978 faz equipa com Carlos Reutman, no modelo 312 T3 da Ferrari, equipa que corre ao longo da sua curta carreira. Termina o ano com uma vitória no Canadá, depois da obtenção de um pódio na Austria (3º) e é 9º no Mundial. Em 1979, vence quatro GPS, em circuitos muito técnicos com Kyalami, Long Beach, ou Walthis Glen, mas sobe mais oito vezes ao pódio, com uma série de 2ºs lugares e é vice-campeão do mundo com o modelo T4. Em 1980, vários abandonos e nenhum pódio, o T5 é o pior modelo da versão 312 e é 10ºno Mundial. Em 1981, nova versão e com o belo 126 C2, Gilles volta aos pódios ganhando no Mónaco e no lembrado circuito de Jarama, faz mais um pódio e uma sucessão de abonos e acidentes impedem que o piloto que Niki Lauda considerava “ o melhor de todos nós” não consiga melhor que o 7º no Mundial. Em 1982, o 126 C2B, permite duas idas ao pódio em Long Beach e em Imola, depois de um início de campeonato desastroso, mas estava "escrito” que 1982 seria um ano trágico para a F1, no GP. Bélgica, no final do qualificação o veterano, Jochem Mass, às 13 horas e 52 minutos, da tarde de 8 Maio de 1982, não conseguiu evitar o 126CB e a Gilles desaparecia do mundo dos Grand Prix. O nome de Villenueve seria honrado mais tarde com o seu filho Jackes, mas o estilo inconfundível e a coragem em pista, tornou-o um campeão sem título. Fez 69 GP, obteve 6 vitórias e pontuou 24 vezes e não terminou 27 provas e quase um terço delas por despiste devido a sua fogosidade que o tornava único em pista.

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