Jim Clark foi sem dúvida um dos melhores pilotos da História da Fórmula Um, cuja carreira, tal como a sua vida seria interrompida por um brutal e inexplicável acidente numa corrida de Fórmula 2, em Hockenheim, quando corria a sua oitava temporada na F1 e se econtrava a caminho do tri em função do domínio então exercido. Piloto versátil, iniciou a sua carreira desportiva com um Sunbeam – Lotus em provas de rally e de montanha, todavia seria com viaturas de GT que se tornou conhecido, venceria 18 provas nas corridas nacionais escocesas em marcas como a Porsche e a Jaguar em 1958. Em 1960 fazia a sua estreia na F1 e venceria em as 500 Milhas de Indianapólis em 1963, numa época em que a famosa prova era um feudo dos norte americanos. Mas seria na F1, que a sua rapidez e fogosidade se destacou fazendo do britânico um dos melhores pilotos da F1 e simplesmente o melhor na década de 1960. A vontade ganhar, tornou-o sensível à inovação e em 1965 numa das provas do campeonato do mundo sugeriu a colocação de asas aos, no Lotus 49T, aos seus mecânicos durante os treinos, a exemplo do que vira nos carros de Sport de Jim Hall. No entanto receoso da reprovação de Colin Chapman não os utilizaria. Participou em 72 grandes prémios e venceu em 25 e subindo ao pódio em 30 e só não pontuou por cinco vezes em 30 provas terminadas, correspondendo a uma média de 34.25% , uma das mais altas de sempre, só ultrapassada por Michael Scumacher e por Juan Manuel Fangio, que mantém a média mais alta (46.16%). Com 33 poles manteve-se durante mais duas décadas como o recordista da F1 ou seja até achegada de Ayrton Senna. Foi Campeão da F1 em 1963 e 1965 e constituiu com Colin Chapman e Lotus uma das triplas com mais sucesso na F1 na década de 1960. Outros dados ver no Blog a partir do modo de Pesquisa.