Os MP4 /26 dominaram no Hungaroring

Jenson Button , a sua 11ª vitória em GP na comemoração do 200GP

(photo Madein.Motorsport.com)

L. Hamilton afastado da vitória por erros que o próprio reconheceu na conferência de imprensa 

Filipe Massa fez a volta mais rápida quando se esperava mais ...

O F150 Itália viu-se o ultrapassado pelo M/26 mas a persistência técnica e a motivação continua na equipa de Maranello (Foto de Fernando Alonso).

Jenson Button voltou às vitórias, a décima primeira da sua carreira, num momento em que os Mclarens estão em luta directa com os Red Bull, porém o britânico fez uma prova sem erros ao contrário de Lewis Hamilton que ao apostar nos pneus intermédios, numa altura em que a chuva deixou de cair, comprometeu a vitória no Grande Prémio, que estava perfeitamente ao seu alcance. Antes, porém, Lewis Hamilton, já tinha comprometido parte da sua excelente corrida, quando ao fazer um pião perdeu todo o avanço que tinha amealhado até então. Para Sebastien Vettel, a facilidade com que rodou no sábado face aos MP26 não se confirmou em corrida, com o germânico sempre na dianteira dos MP/26 e só os erros de Lewis Hamilton lhe permitiu chegar a segundo. Mas se o germânico não ganha à três provas, a prova húngara permitiu-lhe aumentar ainda mais a vantagem para Mark Webber, mas Sebastian Vettel admite que a vitória é sempre o objectivo nas corridas da F1.Os F150 Itália, também não foram felizes em corrida e Fernando Alonso foi outro dos beneficiados do erros do piloto da Mclarem apesar de tudo o seu quarto pódio consecutivo. Para Filipe Massa acabou mesmo fora do top 5 mas o toque no inicio da prova com o muro de protecção, teve consequências na asa traseira e apesar de ter feito a volta mais rápida (1.23.4) a corrida estava condicionada para o brasileiro …mas os Ferraris estiveram em dia não. Mark Webber, jamais esteve ao nível dos mais rápidos, um retrocesso relativamente ao seu desempenho nos últimos Grandes Prémios. Finalmente, de destacar os Force Índia que estão de novo na ribalta, Adrian Sutil brilhou nos treinos, mas foi afastado em corrida por acidente enquanto Paul Di Resta obteve um excelente 7º à frente dos Mercedes que continuam a marcar pontos, mas desta vez um modesto 9º pelo piloto de serviço Nico Rosberg. Entre os abandonos de referir o de Nick Heidfeld, que após uma paragem nas boxes, o Renault acabou por se incendiar como consequência de uma pequena explosão, sendo o R31 quase totalmente consumido pelas chamas, mas antes o piloto logrou conseguir sair incólume.

 

The Hungarian Grand Prix

The Hungaroring, Hungary;

70 voltas; 306.663km;

Tempo:Condições mistas.

Classificação Geral

1. Button McLaren-Mercedes 1h43:42.337

2. Vettel Red Bull-Renault + 3.588

3. Alonso Ferrari + 19.819

4. Hamilton McLaren-Mercedes + 48.338

5. Webber Red Bull-Renault + 49.742

6. Massa Ferrari + 1:17.176

7. Di Resta Force India-Mercedes + 1 lap

8. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 lap

9. Rosberg Mercedes + 1 lap

10. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 lap

11. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 lap

12. Petrov Renault + 1 lap

13. Barrichello Williams-Cosworth + 2 laps

14. Sutil Force India-Mercedes + 2 laps

15. Perez Sauber-Ferrari + 2 laps

16. Maldonado Williams-Cosworth + 2 laps

17. Glock Virgin-Cosworth + 4 laps

18. Ricciardo HRT-Cosworth + 4 laps

19. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 5 laps

20. Liuzzi HRT-Cosworth + 5 laps

 

Sebastien Vettel volta às poles fazendo a sua 23º no Hungaroring, fundamental num circuito muito interessante e técnico, mas ao mesmo tempo, complicado para ultrapassar em Grande Prémio. Do ponto vista, competitivo a sessão de hoje mostrou um Sebastien Vettel muito calculista e rápido, demonstrando que não está muito ou nada afectado pelo facto de ter sido batido em qualificação nos últimos Grandes Prémios e nesse contexto bastou uma única volta limpa em final de sessão para decidir a pole. A Mclarem confirmou o seu ascendente o MP/26 está ao nível dos RB7 e se Lewis Hamilton perdeu a qualificação por um triz. Jenson Button mostrou que a evolução dos Mclarem é um facto e tudo é possível na corrida de amanhã. O mesmo é válido para os Ferraris e Filipe Massa finalmente foi mais rápido que Fernando Alonso … ou seja, o provável favorito à vitória no GP da Hungria encontra-se nas três primeiras linhas da Grelha de Partida. No segundo pelotão, a liderança da Mercedes parece mais sólida, Adrian Sutil está a confirmar o seu bom momento e Sérgio Perez é cada vez mais uma certeza e menos um “rookie” na F1. Menos bem, a queda paulatina do Renault R31 que ficou fora da última sessão de qualificação e os Wiliams que continuam sem progressaõ …de resto a normalidade do costume.

Tempos da Qualificação

1. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m19.815s

2. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m19.978s + 0.163

3. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m20.024s + 0.209

4. Felipe Massa Ferrari 1m20.350s + 0.535

5. Fernando Alonso Ferrari 1m20.365s + 0.550

6. Mark Webber Red Bull-Renault 1m20.474s + 0.659

7. Nico Rosberg Mercedes 1m21.098s + 1.283

8. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m21.445s + 1.630

9. Michael Schumacher Mercedes 1m21.907s + 2.092

10. Sergio Perez Sauber-Ferrari No time

11. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m22.256s + 1.994

12. Vitaly Petrov Renault 1m22.284s + 2.022

13. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m22.435s + 2.173

14. Nick Heidfeld Renault 1m22.470s + 2.208

15. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1m22.684s + 2.422

16. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m22.979s + 2.717

17. Pastor Maldonado Williams-Cosworth No time

18. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m24.070s + 2.492

19. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m24.362s + 2.784

20. Jarno Trulli Lotus-Renault 1m24.534s + 2.956

21. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m26.294s + 4.716

22. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m26.323s + 4.745

23. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1m26.479s + 4.901

24. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m26.510s + 4.932

Sebastian Loeb a vitória esperada após uma prova rápida e táctica...

Sebastien Loeb uma prova rápida mas sobretudo sem erros ...

Miko Hirvonen uma prova sensacional ou o vencedor moral....

Sebastian Loeb torna-se o primeiro não nórdico a bisar nos 1000 Lagos numa prova em que o líder da Ciroen Total WRT esteve sempre na frente, controlando o andamento dos seus adversários e não se aventurando na luta pelas vitórias nas classificativas com Miko Hirvonen que se não fosse o toque inicial provavelmente teria sido o vencedor da prova, mas nos rallys o se ….não existe. Assim, uma vitória indiscutível com uma parte final do dia 3 para cumprir programa e nada preocupado com a aproximação de Jari Matti Latvala que recuperou cerca de 8s e acabou mesmo por desalojar Sebastian Ogier vítima de um furo. Sebastian Ogier estava muito desiludido mas acabou por admitir que o rally era muito duro e os homens da Ford eram mais eficazes nas florestais que bem conhecem. Mas, para a nova esperança dos rallys internacionais foi simplesmente uma má operação pois perdeu a possibilidade de ganhar o rally na luta com Sebastian Loeb e ainda acabou por perder a segunda posição. Jari Mati Latvala, também não estava feliz no final da prova, assumindo que “acordou tarde demais” e neste contexto admitiu que a vitória estava ao seu alcance, atendendo ao potencial do Fiesta WRC RS como confirmou Miko Hirvonen, que esteve inalcançável esta tarde não só ultrapassou Mats Ostberg que muito fez para defender a sua 5ª posição, mas Petter Solberg que realizou uma das piores provas da temporada de 2011. Na Mini WRC a desistência de Daniel Sordo na SS21 – Isojärvi, com um problema mecânica foi uma desilusão atendendo à excelente prova do espanhol, já que Kris Meeke que também abandonou com problemas de radiador e sobreaquecimento, jamais andou ao nível dos melhores WRC uma realidade normal para quem corre pela primeira vez nas florestais finlandesas. Entre os portugueses, Armindo Araújo seria 17º e conseguiu levar o Mini Cooper WRC ao final, mas sem ritmo para os melhores WRC. Enquanto, Bernardo Sousa era 24º mas 6º na SWRC e somou mais alguns pontos para o seu campeonato, ocupando o 3ºposto. Juho Haninen ao vencer nos 1000 Lagos passa a liderar o SWRC, numa prova em que o piloto da Skoda jogou em casa com a responsabilidade de vencer o que veio a conseguir.

Classificação oficial.

1. Sebastien Loeb /Citroen DS3 WRC - 2h39m37.0s

2. Jari-Matti Latvala/ Ford Fiesta WRC RS+ 8.1s

3. Sebastien Ogier /Citroen DS3 WRC + 12.8s

4. Mikko Hirvonen /Ford Fiesta WRC RS + 1m09.1s

5. Petter Solberg /Solberg Citroen DS3 WRC + 1m16.2s

6. Mads Ostberg /Stobart Ford Fiesta WRC RS + 1m27.8s

7. Henning Solberg /Stobart Ford Fiesta WRC RS + 3m25.5s

8. Mateus Wilson /Stobart Ford Fiesta WRC RS + 3m53.2s

9. Citroen Kimi Raikkonen/ gelo Ford Fiesta WRC RS + 3m59.8s

10. Juho Hanninen/ Red Bull Skoda Fabia S2000 + 5m13.7s

Numa altura em que a maioria da caravana do Rally está de regresso a Pavijonki para a ronde final a luta pelas vitórias nas SS entre Sebatian Loeb e Miko Hirvonen, tornou-se outro pólo de interesse da prova finlandesa.Com Sebastian Loeb a se impor logo ao amanhecer mas com Miko Hirvonen a vencer as três últimas sessões da manhã. Todavia o piloto francês mantêm-se na liderança e Mats Ostberg continua a defender-se de Miko Hirvonen e quando pode ataca Petter Solberg como sucedeu logo na SS12 em Leusti em que o piloto da Stobart atacou forte ganhando 3s ao piloto da Citroen que andou também no máximo. Nesta especial Sebastien Loeb ampliava a vantagem em relação à concorrência fazendo um tempo impressionante e ganhando cerca 7s a Sebastian Ogier nos 21.35 Km de Leustu 2. Em Surkee 1, o campeão do Mundo voltava a ganhar 2s ao seu colega de equipa, que afirmava: … que tinha feito um bom tempo mas Loeb está a rodar muito forte e é difícil aguentar o seu ritmo…..Petter Solberg por sua vez continuava a admitir “ …que não tem um bom carro para esta prova … “ , uma vez que os tempos realizados não o deixavam feliz. Em Urria1, iniciava-se o forte ataque de Miko Hirvonen durante a manhã de hoje batendo a dupla dos DS3 nas três classificativas do final da manhã enquanto que Jari Matti Latvala, afirmava que o acerto do Focus WRC RS estava bem, mas os tempos não reflectiam essa realidade e nesse contexto rematava que ainda havia muito por fazer. Na manhã de hoje, há que referir o excelente desempenho de Kimi Reikkonen que subiu ao top 10, numa lógica de andamento que é comum no ex-piloto da F1, há medida que se manifesta a sua adaptação ao piso, vai melhorando os seus cronos, enquanto que Hening Solberg beneficiou dos problemas de juventude do Mini Cooper WRC de Kris Meeke e da adaptação e um ritmo e piso, desconhecido do britânico. Juho Häninen desceu para 12º, mas mantém-se isolado na liderança dos S2000 de resto a potência dos WRC não permitiu ao piloto da Skoda brilhar como aconteceu nos dias anteriores. Os portugueses continuam a sua aprendizagem nos saltos e nas rápidas florestais finlandeses, Armindo Araújo é o 17º e Bernardo Sousa está em 24º.

Classificação provisória no agrupamento em Paviljonki

1.Sebastien Loeb/Citroen DS3 WRC - 2h03m03. 2ºSebastian Ogier/Citroen DS 3 WRC + 10.8; 3º J.Matti Latvala/Ford Fiesta RS WRC – a 20.2s; 4º Petter Solberg /Citroen DS 3 WRC + 1m12s; 5ºMats Ostberg/ Ford Fiesta RS WRC – a 1m27s; 6ºMiko Hirvonen /Ford Fiesta RS WRC – a 3m33s ; 7ºDaniel Sordo/Mini Cooper WRC – 2m1s; 8º Hennin Solberg/Ford Fiesta RS WRC; 9ºHenning Solberg /Ford Fiesta RS WRC - a 3m 02s e 10ºKris Meeke/Mini Cooper WRC -3m 12.

A luta pela vitória está ao rubro....nos 1000 Lagos...

Sebastien Loeb a caminho da vitória dos 1000 Lagos ....resistirá à pressão 

Jari Matti Latvala não está na frente mas é o piloto mais popular na estrada ....

 

 

Sebastian Loeb mantém-se na liderança após ao segundo dia, apesar da pressão de Sebastian Ogier e de Jari Matti Latvala, que como se esperava entrou na luta pela vitória absoluta durante a tarde de hoje. Todavia, o campeoníssimo francês não está isolado na liderança, pela penalização que sofreu à entrada de Mynnila. A partir de então foi impressionante a velocidade do DS3 WRC na última florestal do dia, recuperando a liderança em 12.7 Km, beneficiando do modesto tempo efectuado por Sebastian Ogier que abrandou o ritmo numa altura em que não era previsível que Sebastian Loeb fizesse o tempo canhão que constitui a façanha do dia. Nas classificativas, do final do dia, os Fiesta WRC RS, continuaram na luta directa pela vitória nas SS e se Miko Hirvonen voltou a subir na geral, a esperança da Ford está no comportamento de Jari Matti Latvala que se encontra na luta pela vitória, num rally que vai para a estrada no 3º dia, com os três primeiros envolvidos numa batalha directa, cuja emoção jogar-se-á ao longo das nove florestais nórdicas. Petter Solberg está consolidado no 4º lugar com um minuto de vantagem sobre Miko Hirvonen, que fez uma prova ao sprint, ficando a 27s de Mads Ostberg que à chegada em Payijonki era recebido como um herói pela Stobart, mas deverá perder o 5º ainda durante o início da manhã de sábado. No grupo dos mais rápidos, confirmados o abandono com problemas de motor de Jari Ketomaa que ainda terminou a SS8 mas em dificuldade e Otto Tanak que andou com um S2000 ao nível dos WRC. Os Mini estão a resistir muito bem à dureza e a multiplicidade das lombas finlandesas e Kris Meeke está mais próximo de Daniel Sordo que conhece melhor os pisos dos 1000 Lagos. Entre os portugueses, Armindo Araújo voltou a ganhar lugares (20º) e Bernardo Sousa, depois dos problemas mecânicos que conheceu durante a manhã, ocupa a 25º, nesta prova em que as equipas portuguesas estão sobretudo a fazer a sua aprendizagem numa prova em que se anda sempre de “prego no fundo”.

Classificação Geral - 2ª Etapa

1. Sebastien Loeb /Citroen DS3 WRC/ 1h29m01.3s

2. Sebastien Ogier /Citroen DS3 WRC + crono 1.5s

3. Jari-Matti Latvala/ Ford Fiesta RS WRC + 2.6 s

4. Petter Solberg /Solberg Citroen DS3 WRC + 29.2s

5. Mads Ostberg/ Stobart Ford Fiesta WRC RS + 1m00.1s

6. Mikko Hirvonen Ford Fiesta WRC RS + 1m28.7s

7. Dani Sordo /Mini Cooper WRC + 1m36.2s

8. Kris Meeke /Mini Cooper WRC + 1m51.0s

9. Juho Hanninen/ Red Bull Skoda Fabia S2000 + 2m04.0s

10. Henning Solberg/ Stobart Ford Fiesta WRC RS + 2m06.1s

Neste momento a maioria dos concorrentes está em plena florestal de Kolvukeha, numa altura em que os Fiestas da equipa de fábrica está deliberadamente ao “attack” com duas duplas nas classificativas da tarde com Jari Matti Latvala a ser o mais rápido na classificativa de abertura e a secundar Miko Hirvonen no final da SS8 estando a décimos de Sebastien Loeb. Peter Solberg também tem vindo a ganhar tempo, no final da SS7 em Koukumma, verificava-se que os portugueses, Armindo Araújo e Bernardo Sousa estavam em pela recuperação, enquanto o piloto do Mini passava de 27º para 24º, o madeirense ocupava agora a posição de Armindo Araújo no final da neutralização matinal (24º) e tinha ganho em duas classificativas seis lugares. De salientar que ainda não havia tempos nem notícias das provas de Juho Hanninen, Ott Tanak e Jari Ketomaa que já deveriam ter controlado na SS8….sendo assim eis a classificação provisória, quando os dez mais rápidos está na segunda passagem da florestal de Hyvãneula. Confirma-se problemas com Jari Ketomaa, uma vez que o seu navegador entregou a carta de controlo há momentos, tendo feito mais 5n11s que Miko Hirvonen ou seja já perdeu o 5ºposto e está afastado definitivamente do Top (10), onde surgem agora os três Ford da Stobart.

Classificação Provisória após a SS8 (Kolvukeha).

1.Sebastien Loeb/ Citroen DS3 WRC 1h07m38s

2. Jari-Matti Latvala/ Ford Fiesta WRC + 0.7s

3. Sebastien Ogier /Citroen DS3 WRC + 5s

4. Petter Solberg/ Solberg Citroen DS3 WRC + 24.7s

5. Mads Ostberg/ Stobart Ford Fiesta WRC + 55.7s

6. Dani Sordo /Mini Cooper WRC + 1m16.7s

7. Kris Meeke/ Mini Cooper WRC + 1m38.2.s

8.M.Hirvonen/ Ford Fiesta WRC RS + 1m 39s

9.H.Solberg /Ford Fiesta WRC RS +1m53s

10.M.Wilson/ Ford Fiesta WRC RS +1m 54.2

A Citroen continua a dominar o Rally dos 1000 Lagos, quando a maioria dos concorrentes já partiram do parque de assistência situado em Lahti, numa manhã integralmente dominada por Miko Hirvonen que ainda não entrou no Top 10 após o despiste da prova de ontem. O finlandês esteve imparável, arriscando onde a maioria dos pilotos travava mais cedo e vencendo todas as classificativas matinais e em especial a de Hassi (SS4), em que nos seus 20.35 Km fez menos 10.9s que Sebastian Ogier e 11.0s que Sebastian Loeb que na tarde de ontem estiveram inacessíveis. Para o campeão do mundo do WRC, a etapa matinal até correu bem e o interesse de Sebastian Loeb era de manter a liderança e afirmava que tinha andado nos limites em todas as SS. Sebastian Ogier, estava satisfeito em Lahti, mas apesar de ter sido o primeiro na estrada, não perdeu muito tempo, controlou J.Matti Latvala e inclusivamente voltou a ganhar alguns segundos, mas o finlandês ainda não conseguiu acertar definitiva o seu chassis mas nas SS de Evo e Hyväneula já admitiu melhoria no comportamento do Fiesta. Daniel Sordo, caiu significativamente na Geral, face aos problemas de censor e outros, próprios da juventude do MINI WRC.

Classificação no reagrupamento em Lahti

1. Sebastien Loeb /Citroen DS3 WRC 50m57.1s

2. Sebastien Ogier /Citroen DS3 WRC + 2.8s

3. Jari-Matti Latvala /Ford  Focus WRC RS+ 9.4s

4. Petter Solberg /Solberg Citroen WRC RS + 27.4s

5. Jari Ketomaa /HJ-Autotalo Ford Focus WRC RS  + 44.5s

6. Mads Ostberg /Stobart Ford  Focus  WRC RS + 54.0s

7. Dani Sordo /Mini Cooper WRC + 58.6s

8. Kris Meeke /Mini Cooper WRC + 1m06.6s
9. Juho Hanninen /Red Bull Skoda  Fabia S2000+ 1m08.5s

10. Ott Tanak /MM Ford  Focus WRC RS+ 1m14.7s

Os DS3 na frente numa tarde para aquecer os motores

O 1ºDia do Rally dos 1000 Lagos, com três classificativas apenas serviu para definir a ordem de partida para a etapa de sexta-feira, com Jari Ketomaa a vencer a 1SS e a se tornar o primeiro líder do rally nesta sua estreia com o Ford Fiesta RS numa prova do WRC. Todavia nas classificativas seguintes Sebastian Loeb impôs-se sem grande oposição, no entanto é de referir os excelentos tempos de Mathew Wilson (2º) e Daniel Sordo (3º) na especial disputada na florestal de Laukka. Mikko Hirvonen deu um toque de traseira numa àrvore com consequências mecânicas na suspensão e nos travões e atrasou-se irremediavelmente uma vez que perdeu cerca de dois minutos. Jari Matti Latvala é teoricamente como sempre o adversário dos Citroen, mas Daniel Sordo está a fazer uma excelente prova, como resultado provavelmente dos testes levados a cabo pela Provide que preparou a prova da melhor forma. Entre os portugueses, Armindo Araujo (17º) andou a fazer tempos muito modestos relativamente aos Minis oficiais e ao privado local Matti Rantanen, o que se já se esperava face ao nível dos pilotos locais. Enquanto Bernardo Sousa (24º) debateu-se com problemas mecânicos e perdeu terreno relativamente aos seus rivais do SWRC. Todavia, os 135 Km da prova de amanhã, deverá já dar outras indicações e uma delas é se a dupla Citroen é capaz de se impor num território onde os finlandeses costumam “vender cara a derrota”. A seguir será sem dúvida a prova de Ott Tanak que andou muito rápido e ao nível dos WRC com o seu S2000.

Classificação Geral

1. Sebastien Loeb/ Citroen DS3 WRC/ 20m17.5s

2. Sebastien Ogier /Citroen DS3 WRC /+ 2.8s

3. Jari-Matti Latvala /Ford Fiesta RS WRC+ 4.4s

4. Jari Ketomaa/ HJ-Autotalo/Ford Fiesta RS WRC + 7.0s

5. Petter Solberg /Solberg Citroen DS3 WRC + 12.6s

6. Dani Sordo/ Mini Cooper Works WRC + 14.3s

7.Ott Tanak /MM Ford Fiesta S2000 + 17.3s

8. Mads Ostberg /Stobart Ford Fiesta RS WRC + 18.6s

9. Kris Meeke /Mini Cooper Works WRC + 20.9s

10. Juho Hanninen/ Red Bull Skoda Fabia S2000 + 25.8s

Hannu Mikkola um dos finlandeses voadores de referência nas décadas de 1970/80.

Hannu Mikkola - Toyota Corolha 1600 - 1º 1000 Lagos

in 10 anns du championnat du Monde (fhoto de H.W.Bishop) , p.173.

Hannu Mikkola e o regresso do Escort na versão RS às vitórias (RAC 1979)

in 10 anns du championnat du Monde ( photo de H.W.Bishop), p.187. 

Hannu Mikkola leva o novo Grupo A e robusto Audi 200 Quattro à vitória do Safari 1987

in Historia de Rallies, p.273 (fhoto deRienhard Klein)

Hannu Mikkola vence o Rally de Portugal no ano em que foi Campeão do Mundo

in Rallys e Velocidade 1983, direcção de João Anjos,  p. 29 - (fhoto de Slick/F.Romeiras)

A menos de 24 horas do Rally dos 1000 Lagos, é tempo de recordar um dos grandes pilotos nórdicos que fizeram parte da primeira geração dos chamados “finlandeses voadores” que durante décadas foram imbatíveis nas florestais finlandesas. Hannu Mikkola, que se estreou em Rallys em 1963 com um Volvo PV544, tendo-se mantido como piloto prioritário da F.I.A., até 1983, tendo pilotado para várias equipas de fábrica no Mundial de Rallys e utilizou os mais variados modelos, com a Peugeot (504); Toyota (Corolha e Celicae Celica Turbo 4WD ), Ford Escort RS1600/RS 1800 ), Fiat (124 Abarth); Opel (Kadett G/TE  e GSI) , Mercedes  (450 SLC/500 SLC); Porsche (911); Audi (Quattro, Spor Quattro, 200 Quattro); Mazda (323 4WD e 323 GTX) e Subaru Legacy 4WD).  A sua carreira internacional iniciou-se em 1968, após cinco anos no campeonato nacional e um 3º nos 1000 Lagos com um Volvo 122S em 1967. Em 1968, a primeira vitória nos 1000 Lagos com um Ford Escort TC e o primeiro resultado fora do seu país, com um Lancia Fulvia HF é 2º nos Alpes Austríacos então uma prova de referência do internacionais. No ano seguinte, volta a ganhar os 1000 Lagos e o Escort TC vence nos Alpes Austríacos de 1969, o carro britânico ganha no Rally do Ártico e volta a cilindrar a concorrência nos 1000 Lagos e Hannu Mikkola parte como favorito para a Maratona –Londres/México e onde obteve nova vitória. No inicio dos anos setenta participa em vários rallys britânicos em 1971 é 4º no RAC e vence o Rally da Escócia em 1972 e impõe-se no Safari perante os pilotos locais, passando a ser observado como um dos pilotos mais rápidos e seguros em provas com elevada dureza. Em 1973 continua pelas ilhas britânicas ganha o Rally Heatway e é 2º na Escócia, antes porém apresentou-se em Monte Carlo na primeira prova do Campeonato do Mundo de Rallys é 4º mas fim o único piloto a enfrentar os Alpine Renault 1800S que dominaram o pódio da prova de abertura da temporada dos rallys internacionais. Em 1974 a 4º vitória nos 1000 Lagos e em 1975 fez pela primeira vez uma temporada no Mundial de Rallys utiliza quatro marcas: vence em Marrocos (Peugeot 504) confirmando o seu gosto pela dureza dos rallys africanos. Integrado na Fiat com os 124 Abarth dois grandes resultados ( 2ºPortugal e 2ºMonte Carlo) e vence o 1000 Lagos com o Toyota Corolha 1600 longe de ser o um carro competitivo. Em 1976 inicia o Mundial com o Opel Kadett GT/e mas continua a época com o Corolha 1600 foi 3º nos 1000 Lagos e é 10º na Córsega com um Peugeot 104 ZS pequeno, bonito mas longe de ser um carro competitivo. No ano seguinte continua, na Toyota no desenvolvimento do Celica GT é 2º no RAC numa época em que voltou ao campeonato britânico de rallys  3º em Gales e  4º no àrtico.  Em 1978, aposta no open britânico e campeão no final da temporada com a nova máquina da Ford o  Escort RS1800  que lhe permite chegar à vitória no RAC depois de dois bons resultados no Mundial de Rallys (2º na Suécia e 2º em Portugal). Em 1979 volta ao Mundial de Rallys e luta pelo campeonato é vice-campeão utilizando duas marcas : com o RS1800 ( 1º Portugal; 1ºNova Zelândia, 1ºRAC, 5ºMonte Carlo, 5º Suécia e com o 450SLC da Mercedes volta a brilhar nas picadas africanas é 2º no Safari e triunfa no Badama. Em 1980,  mantém-se ao serviço das duas marcas, estreia o 500SLC um Grupo 2  que lhe permite dois pódios (2ºCodasue e 3ºNova Zelândia). Com o RS1800 é 2º no RAC, 3ºS.Remo e 4º na Suécia. Para variar corre esporadicamente no Open britânico e ganha na Escócia e no Mintex. A Ford retira-se na temporada de 1981, mas Hannu Mikkola é integrado na equipa satélite da marca britânica, dirigida por David Sutton e com o apoio da  Rothmans, é 3º no Mundial e parte do campeonato joga a favor do seu companheiro de equipa Ary Vatanen que chega a Campeão do Mundo de Rallys, termina em 3º no campeonato com  três pódios (Suécia, RAC e 1000 Lagos) e é 4º em San Remo já integrado na Audi Sport, naquela prova histórica em que pela primeira vez uma equipa feminina ganha a geral (Michele Mouton) .  1983  foi um ano de glória o simpático finlandês sagra-se campeão do mundo de rallys com o Quattro (1ºSuécia, 1ºPortugal, 1ºArgentina e 1º nos 1000 Lagos (6ª vitória absoluta) ; 2º Safari e 4º 1000 Lagos). Em 1984, foi pela terceira vez vice -campeão do mundo de rallys terminando no pódio todas as provas: 1º em Portugal a sua décima oitava vitória e última no Mundial de rallys); 2º Acrópele, 2ºArgentina, 2º Costa do Marfim ; 2ºRAC e 3ºSafari e Nova Zelândia.  Em 1985, com o Audi Spor Quattro é 4º na Suécia, mas a marca coloca nas classificativas do mundial, o monstro o Sport Quattro E2 foi 3º em Monte Carlo mas o fim dos grupo B após a morte de Henri Toivonen na Córsega e o acidente em Portugal do campeão nacional Joaquim Santos acaba com a evolução do E2. E a Audi estreia 200  Quattro em 1987, mais robusto do que rápido, Hannu Mikkola vence uma vez o Safari e é 3ºna Acrópele. Em 1988 está ao serviço da Mazda mas o 323 4WD apenas termina em 4º em Portugal desistindo nas seis provas restantes do programa da marca nipónica e no final da época afasta-se dos rallys internacionais com a mesma discrição com que encarava as suas participações …um grande piloto que foi competitivo durante duas décadas ao mais alto nível dos rallys internacionais.                     

A experiência da Mercedes no Mundial de Rallys...

Hannu Mikkola na grande festa na Costa Marfim, quatro 500 SL 5.0 - no Top 5 

(in 10 ans de championnat du Monde,  p. 187-  foto de H.W.Bishop)

A estreia da versão do Grupo 2 no Rally Codasur.
(in 10 Ans de championnat du Monde, p.139 - foto de R.Klein)  

Bjorn Waldegaard deu na Costa do Marfim ao 500 SLC  a única vitória absoluta

(10 Ans de Championnat du Monde, p.191 -  foto de C.Taylor Producions) 

A Mercedes é sem dúvida uma das grandes marcas comerciais que ao longo do tempo ganharam prestígio e confiança, um símbolo da indústria automóvel germânica. Todavia no desporto automóvel os seus feitos fazem igualmente parte da história da marca, na Fórmula 1, o W196 teria ganho o Mundial de construtores se o mesmo existisse em 1954/1955, mas dois títulos de pilotos ficaram nas mãos do grande génio da F1 dos anos históricos, Juan Manuel Fangio. Para a estatística, ficou o registo de 12 GPs e 9 vitórias absolutas. O 300SLR seria um dos melhores Sport do seu tempo e ganharia o campeonato mundial de Marcas de 1955. Mas a tragédia enlutava a marca alemã e cerca de 83 espectadores e mais de 100 feridos, quando naquela manhã de 12 de Junho de 1955, o piloto do 300 SLR de Pierre Levegh era vítima mortal depois de um toque do piloto da Austin Healy, Lance Macklin. E a marca retirava-se oficialmente do desporto automóvel, numa época em que o seu prestígio encontrava referências anteriores à II Guerra Mundial, referimo-nos ao W 125 (1938); W154 ( 1938) e o W 163 (1939) . É certo que foram vários os Mercedes que correram em várias especialidades sobretudo em campeonatos nacionais de vários países europeus ainda antes da 1º metade do séc. XX, mas o regresso  uma vez mais esporádica ocorreu com a sua estreia oficial com os Mercedes primeiro os 450 SLC e depois os 500 SLC. O 450 SLC era sem dúvida um elegante desportivo rápido e que se destacou pela sua resistência em pisos tão demolidores com as grandes provas africanas, o Safari então grande destruidor de carros de competição ou o Costa do Marfim. De resto, uma vitória no East San African era tão importante como vencer o Mundial de Rallys em temos comerciais. O 450 SLC fez a sua estreia precisamente no Safari de 1979, estava equipado com um motor V8; dianteiro, 4.975 cc. Transmissão e suspensão traseira com caixa automática de quatro velocidades, com um peso de 1350 Kg. O 450 SLC estava homologado em grupo 4 e o 500SLC que o substitui era uma versão do 500 mas homologado no Grupo 2: Principais resultados: 1979 -Safari: - 2ºHannu Mikkola e 6ºBjorn Waldegaard ; Costa do Marfim : - 1ºHannu Mikkola; 2ºBjorn Waldegaard; 3ºAndy Cowna e 4ºVic Preston JR., no final com apenas duas provas a Mercedes terminava em 4º. Repetia a mesma classificação no campeonato em 1980 e obtinha as seguintes classificações nas provas do Mundial: Portugal: - 4ºBjorn Waldegaard e 5ºIngvar Carlsson; Safari – 3º Vic Preston e 5ºAndy Cowan; Argentina – 2º Hannu Mikkola; Motogard (NZ) – 3ºHannu Mikkola e 5ºBjiorn Waldegaard e Costa do Marfim – 1º Bjorn Waldegaard e Jorge Recalde. Sem ser uma equipa ganhadora no pelotão dos rallys, a Mercedes já tinha demonstrado que eventualmente poderia ter um veículo ganhador, mas a marca só voltaria à competição ao mais alto nível no Séc.XXI na Fórmula 1, numa altura em que ainda procura a sua décima vitória na F1 mas a primeira após meio século de afastamento dos circuitos internacionais.

Recordar ....Ken Tyrrel e as suas máquinas.

Ken Tyrrel - 1974 - Dijon - in  R.Schlegelmilch, Grand Prix -25

 Jackie Setwart -Matra MS9/Ford - Nürburgring (1969)  a primeiro equipa liderada por K. Tyrrel  

 in R.Schiegelmilch, Grand Prix 25, p.25  

 Francóis Cévert, Tyrrel 005/Ford - o sucessor de J. Setwart que o destino impediu .(Zolder 1973)

in R.SChilegelmilch, in Grand Prix 25, p.49

Ronnie Peterson /Tyrrel P34 um dos melhores pilotos de sempre - Dijon 1977

R.Schilegelmilch, Grand  Prix 25,  p.64 

A equipa maravilha de Ken Tyrrel que fez história na Fórmula Um 

Fundada por Ken Tyrrel a Tyrrel Racing Organisation Lda. em 1958, chega ao mundo dos Grandes Prémios em 1969 e manteve-se durante mais 30 anos . A experiência do inglês como “patrão “ em monolugares inicia-se com os chassis da BRM na Fórmula 2, nas temporadas de 1965, 1966 e 1967 e foi nessa categoria que iniciou a associação com a Matra que a levaria à F1 e quase ganhava o Mundial em 1968 (2º). Todavia  a 1ª vitória de um Matra/ Ford só ocorreria  no GP da África do Sul 1969. Jackie Setwart conseguia no mesmo ano o 1º titulo da sua carreira e a Matra era campeão nos construtores, mas a equipa francesa estava mais interessada como fabricante na competição mas na comercialização dos seus produtos e em 1970, Ken Tyrrel utiliza um chassis da March o 701, Jachie Setwart faz a pole na estreia e vence nessa temporada o GP de Espanha, mas o britânico estava interessado em fazer correr os seus próprios chassis. Assim e como construtor o primeiro Tyrrel estreou-se no GP do Canadá de 1970 e o 001 fez a pole um feito para a época  e o 002 seria o o primeiro chassis de sucesso, Jackie Setwart vencia seis GPS e o Campeonato de pilotos de 1971. Derek Gardner, o criador e projectista do modelo, voltava a ser feliz com os 002 e 003 , mas seria com o 006 que o escocês chegava ao tri e Ken Tyrrel obtinha o seu último construtor em 1973 . Mas esta rápida escalada de sucesso, chegava ao fim em 1974, o 007 era um carro promissor mas os novos recrutas, Jody Schecketer e Pactrick Depailler, eram incapazes de ocupar o lugar de uma dupla ganhador que desaparecia por completo no final de 1973, Françóis Cévert destinado a seguir as pisadas de Jackie Setwart perde a vida no GP dos Estados Unidos e o escocês, abandona definitivamente a F1 não disputando o seu centésimo GP. Todavia, Ken Tyrrel voltaria a sorrir com a vitória de Jody em Kyalami (1975). O projecto das seis rodas, chega com o P34 a dobradinha em Andesport é um resultado histórico . Mas, a partir de então , inicia-se a decadência da equipa, em 1977, o carro asa chega em 1978 e Pactrick Depailler leva o 008 à vitória no GP do Mónaco. O 009 é quase uma imitação do famoso Lotus 79, mas as vitórias fogem à Tyrrel e a nova esperança francesa Jean Pierre Jarier, recebe novamente outra imitação agora do Wiliams FW07 mas o 010, não era competitivo as dificuldades económicas pressionavam Ken Tyrrel e os seus chassis ocupavam agora a segunda metade e por vezes a cauda do pelotão da F1, de tal  forma que em 1982 chega o primeiro piloto pagante, Slim Borgudd , contra todas as probalidades, no GP Las Vegas houve festa na boxe da Tyrrel, Michele Alboreto volta às vitórias após quatro anos e meio de jejum. No ano seguinte o italiano obtém a última da Tyrrel no GP dos Estados Unidos em Detroit. No final da sua carreira de construtor e quando os seus chassis perdiam competitividade, a Tyrrel era desclassificada no Mundial de 1984 numa decisão controversa. Após o 3º em Detroit obtido por Martin Brundle uma vez que não se confirmou que os 27,% dos vestígios de combustíveis contidos nos Tyrrel`s, não funcionaram como combustível adicional, mas o recurso ao Tribunal da FIA não impediu a desclassificação da equipa britânica. O Tyrrel Turbo chega em 1985 trata-se do 014 Turbo mas a época de 1985 era trágica para o construtor britânico, a jovem estrela da F1 Stefan Bellof seria vítima de um acidente no mortal com o protótipo da Porsche  nas 1000 Km de Spa. No ano seguinte, a Tyrrel volta aos motores aspirados, numa época em que os turbo dominavam os GPs. E o novo troféu Jim Clark para motores aspirados é entregue ao piloto da equipa que vence a nível dos construtores. A temporada de 1988 é dramática, a de 1989 é de esperança é tempo do 018 patrocinado pela Camel, o regressado Michele Alboreto coloca o Tyrrel no pódio 3º no GP do México e em 1990, Ken abandona a equipa que criou é o seu filho Bob Tyrrel que passa para a direcção da equipa, mas a os resultados transformaram definitivamente a equipa inglesa como mais uma do segundo pelotão da F1 não resistindo a falta de investimento ainda antes do fim do século. Número de títulos: 3; vitórias: 27. Posições no mundial:1971 (1ª) ;1972 (2º);1973 (2º): 1974 (3ª); 1975 (5º); 1976 (3º); 1977 (5º); 1978 (4º); 1979 (5º); 1980 (6º); 1981 (8º); 1982 (7º); 1983 (7º); 1985 ( 9º); 1987 (6ª); 1988 (8º); 1989 (5º); 1990 (5º); 1991 (6º); 1992 (6º); 1994 (6º) 1995 (8º) 1996 (6º) 1997 (10º).

Lewis Hamilton volta a vencer em 2011...

Um pódio original em 2011 ... sem Sebastian Vettel e com três construtores ...

 

Lewis Hamilton surpreendeu pela empenho e rapidez desde os treinos 

Lewis Hamilton venceu a 2ª prova da temporada e a 16ª da sua carreira numa prova muito disputada em que a estratégia de box foi fundamental para a definição do Top 5. A determinação do britânico, foi evidente logo após a partida, superiorizando-se aos principais favoritos e só perde a liderança para Filipe Massa durante a 1ª paragem pela boxe. Porém a luta com Fernando Alonso foi o ponto alto do GP, nunca existindo entre os dois pelo menos durante 20 voltas mais do que 3s de diferença, todavia a paragem na box na volta nº53 foi decisiva para a vitória final do piloto do Mclarem MP4/26 que entrando primeiro, seria mais rápido que o piloto do F150 Itália permitindo a chegada a liderança de Mark Webber. Mas num dia não para os RB7, Mark Webber perdi um 1s por volta para os dois animadores da corrida e a sua ida a boxe na volta nº 57 o afastava em definitivo da luta pela vitória. Outra, momento alto da corrida, seria a luta entre Sebastien Vettel e Filipe Massa, com dois momentos de alta tensão quando o germânico falha a ultrapassagem ao brasileiro na volta nº41, adiando a disputa da 4ª posição, para o final da prova quando os dois pilotos eram obrigados a fazer a sua última paragem, favorável à box da Red Bull. Neste contexto competitivo, após a prova de Nürburgring fica demonstrada que os Ferrari e os Mclarem aumentaram significativamente a sua competitividade, evidente já nos treinos e se Sebastien Vettel lidera confortavelmente o Mundial, pela primeira vez não saiu da 1º linha e não subiu ao pódio. Notável a prova de Adrian Sutil que associou o seu excelente andamento uma estratégia de paragens (duas) bem conseguidas e ao longo da prova esteve sempre muito eficiente à 27ª volta era 7º e rodava ao nível dos Mercedes. O MGP 02, continua a liderar o segundo pelotão graças ao desempenho de Nico Rosberg mas acabou por ter que segurar durante algumas voltas Kamui Kobyashi que no inicio da segunda metade da prova estava numa excelente posição (7º). O R31 continua cada em regressão e Vitaly Petrov garantiu um magro ponto, quando no inicio da temporada eram muitos os especialistas da modalidade que consideravam o chassis da Renault um dos melhores de 2011.

Condições de prova:

60 laps; 308.863km;
Tempo: Frio

Classificação Geral.

1. Hamilton McLaren-Mercedes 1h37:30.334

2. Alonso Ferrari + 3.980

3. Webber Red Bull-Renault + 9.788

4. Vettel Red Bull-Renault + 47.921

5. Massa Ferrari + 52.252

6. Sutil Force India-Mercedes + 1:26.208

7. Rosberg Mercedes + 1 lap

8. Schumacher Mercedes + 1 lap

9. Kobayashi Sauber-Ferrari + 1 lap

10. Petrov Renault + 1 lap

11. Perez Sauber-Ferrari + 1 lap

12. Alguersuari Toro Rosso-Ferrari + 1 lap

13. Di Resta Force India-Mercedes + 1 lap

14. Maldonado Williams-Cosworth + 1 lap

15. Buemi Toro Rosso-Ferrari + 1 lap

16. Kovalainen Lotus-Renault + 2 laps

17. Glock Virgin-Cosworth + 3 laps

18. D'Ambrosio Virgin-Cosworth + 3 laps

19. Ricciardo HRT-Cosworth + 3 laps

20. Chandhok Lotus-Renault + 4 laps

Volta mais rápida: Vettel, 1:34.587

Mark Webber faz a 3ª pole em 2011 ... Lewis Hamilton a estrela da qualificação.

Tempos da Qualificação:

3ª Sessão

1. Mark Webber Red Bull-Renault 1n30.079s

2. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1n30.134s + 0.055

3. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1n30.216s + 0.137

4. Fernando Alonso Ferrari 1n30.442s + 0.363

5. Felipe Massa Ferrari 1n30.910s + 0.831

6. Nico Rosberg Mercedes 1n31.263s + 1.184

7. Jenson Button McLaren-Mercedes 1n31.288s + 1.209

8. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1n32.010s + 1.931

9. Vitaly Petrov Renault 1n32.187s + 2.108

10. Michael Schumacher Mercedes 1n32.482s + 2.40

2ª Sessão

11. Nick Heidfeld Renault 1m32.2152 + 1.217

12. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m32.5602 + 1.562

13. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m32.6352 + 1.637

14. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1m33.0432 + 2.045

15. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m33.1762 + 2.178

16. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1m33.5462 + 2.548

17. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m33.6982 + 2.700

1ªSessão

18. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m33.786s + 1.960

19. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m35.599s + 3.773

20. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m36.400s + 4.574

21. Karun Chandhok Lotus-Renault 1m36.422s + 4.596

22. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m36.641s + 4.815

23. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m37.011s + 5.185

24. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1m37.036s + 5.210

A qualificação veio a confirmar o que a Reb Bull já não está sozinha mas o RB 7 juntamente com F150 It. , estão mais à frente que a concorrência, por outro lado, os dois chassis dominaram as diversas sessões de treino, com Sebastien Vettel a fazer o tempo mais rápido nos treinos livres (desta manhã), com a marca de 1m30.916 e a colocar os tempos no segundo 30. A 1ª sessão de qualificação, nada de novo apenas o excelente resultado do rookie, Sérgio Perez (14º) que nas últimas provas está a ser sistematicamente mais rápido que Kamui Kobayaski que voltou a fazer um tempo muito modesto. Na 2ª sessão de salientar o afastamento de Nick Heidifield nos últimos segundos da sessão quando a sua presença no top 10, significava até então, que  estariam presentes cinco germânicos. Na última fase da qualificação, a estrela foi Lewis Hamilton, que já tinha rodado na segunda sessão no segundo 30, melhorando alguns décimos e por pouco não garantia a pole position. Todavia, a prestação de Lewis Hamilton, merece destaque por duas razões, a primeira porque conseguiu ao longo da qualificação lutar directamente com os RB7 e a segunda porque não só foi capaz de relegar Fernando Alonso para a segunda linha como deixou Jenson Button a 1s. Na Mclaren o feito do MP4/26 era justificado pelo excelente desempenho dos pneus que se adoptaram perfeitamente às condições de temperatura da pista. Para Mark Webber a terceira pole de 2011, fazendo o tempo “canhão” e batendo pela segunda vez consecutiva em qualificação, Sebastien Vettel que pela primeira vez ficará fora da primeira linha. Na Ferrari, Fernando Alonso falhou a 1ª linha e Filipe Massa pela primeira vez, esteve muito próximo do espanhol, porém é preciso recordar que esta, foi a sessão de qualificação mais disputada nos últimos tempos com cinco pilotos separados por 9 décimos … Por último de referir, que mais uma vez Nico Rosberg voltou a ser o melhor piloto da Mercedes , batendo novamente Michael Schumacher, mas na equipa germânica a noção que o seu chassis está ainda longe da luta pelo pódio é uma realidade indiscutível-

Finalmente a menos de 24 horas do GP da Alemanha as expectativas são enormes, uma vez que Nürburgring é um dos melhores circuitos da actualidade, com zonas muito rápidas onde o sistema DRS será utilizado com bastante eficácia sobretudo nas longas rectas entre a curva Ford e a curva Kembo, na recta que termina na chicane NGK ou ainda no traçado situado entre a Curva Coca - cola e o S Castrol, onde os monolugares chegam muito perto dos 300 Km/h. De salientar ainda, que este circuito com cerca de 5, 148 m, corrido em 60 voltas apresenta dois pontos críticos e decisivos, referimo-nos a sucessão das curvas nº8 e 9 (S Suchumacher). E o S Castrol em função da travagem após a velocidade de ponta atingida na recta da meta. Por último, não esquecer as condições meteorológicas que podem alterar toda a estratégia de boxe e tornar o Grande Prémio, uma lotaria em termos de resultados.

Os F1 já rodaram em Nürburgring

Mark Webber uma manhã excelente no acerto do RB7

Os treinos livres para o GP da Alemanha, tiveram duas sessões esta manhã e como habitualmente pouco ou nada, demonstram relativamente à verdadeira competitividade dos F1 que melhoram quase sempre as suas performances em qualificação. Todavia, Fernando Alonso e MarK Webber foram os mais rápidos relativamente às duas sessões. Na segunda sessão de treinos livres em Nurburgring os tempos foram melhorando significativamente e os Red Bull e os Ferraris, foram os mais rápidos com Mark Webber e Fernando Alonso, a rodarem no segundo 31 com o piloto espanhol a passar pela gravilha mas mantendo-se mais rápido que Sebastien Vettel e os Mercedes que tiveram um desempenho superior aos Mclarens e com os Renaults no top 10. Porém a procissão ainda vai no adro, mas ficam os tempos da 2ºSessão para as primeiras conclusões, porém amanhã os mais rápidos estarão a rodar no segundo 30…?

1ºSessão de Treinos  Livres

1. Mark Webber Red Bull-Renault 1m31.711s
2. Fernando Alonso Ferrari 1m31.879s + 0.168
3. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m32.084s + 0.373
4. Felipe Massa Ferrari 1m32.354s + 0.643
5. Michael Schumacher Mercedes 1m32.411s + 0.700
6. Nico Rosberg Mercedes 1m32.557s + 0.846
7. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m32.724s + 1.013
8. Nick Heidfeld Renault 1m33.098s + 1.387
9. Vitaly Petrov Renault 1m33.138s + 1.427
10. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m33.211s + 1.500
11. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m33.225s + 1.514
12. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m33.299s + 1.588
13. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m34.113s + 2.402
14. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1m34.344s + 2.633
15. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1m34.487s + 2.776
16. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m34.491s + 2.780
17. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m34.996s + 3.285
18. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1m35.753s + 4.042
19. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m36.940s + 5.229
20. Karun Chandhok Lotus-Renault 1m37.248s + 5.537
21. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m37.313s + 5.602
22. Tonio Liuzzi HRT-Cosworth 1m38.145s + 6.434
23. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1m40.737s + 9.026
24. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari No time

2ºSessão de Treinos Livres

1.Fernando Alonso Ferrari 1'31.894
2. Mark Webber Red Bull-Renault 1'32.217 + 0.323
3. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1'32.268 + 0.374
4. Felipe Massa Ferrari 1'32.681 + 0.787
5. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1'32.996 + 1.102
6. Jenson Button McLaren-Mercedes 1'33.628 + 1.734
7. Nico Rosberg Mercedes 1'33.787 + 1.893
8. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1'33.832 + 1.938
9. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes 1'33.858 + 1.964
10. Michael Schumacher Mercedes 1'33.863 + 1.969
11. Vitaly Petrov Renault 1'34.094 + 2.200
12. Jaime Alguersuari Toro Rosso-Ferrari 1'35.115 + 3.221
13. Sebastien Buemi Toro Rosso-Ferrari 1'35.371 + 3.477
14. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1'35.389 + 3.495
15. Nick Heidfeld Renault 1'35.444 + 3.550
16. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1'36.371 + 4.477
17. Heikki Kovalainen Lotus-Renault 1'36.392 + 4.498
18. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1'36.842 + 4.948
19. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1'36.882 + 4.988
20. Narain Karthikeyan HRT-Cosworth 1'38.504 + 6.610
21. Karun Chandhok Lotus-Renault 1'38.765 + 6.871
22. Daniel Ricciardo HRT-Cosworth 1'39.279 + 7.385
23. Timo Glock Virgin-Cosworth 1'40.109 + 8.215

24. Jerome D'Ambrosio Virgin-Cosworth 1'40.428 + 8.534