sexta-feira, julho 01, 2011

Os portugueses na F1

Nicha  Cabral o primeiro português na F1

                                     
                   

                                         Pedro Matos Chaves e  o pouco competitivo ..... Coloni C4 


      O Lotus 107B a grande oportunidade que acabou por não ser para Pedro Lamy


Pedro Lamy um piloto de eleição nos Sport Protótipos


O Midland M16 acabou por condicionar as esperanças da carreira de Tiago Monteiro na F1 



Tiago Monteiro é hoje o nº2 da Seat Sunread.



Mário Araújo Cabral mais conhecido por Nicha, estreou-se como corredor de automóveis em 1959, no circuito de Monsanto. Em 1960, começou mais uma corrida, desta vez no circuito da Boavista, mas foi forçado a abandonar. Só voltou às corridas depois de regressar de Angola, onde cumpriu o serviço militar. Disputou, de seguida, duas corridas, em 1963 na Alemanha, em 1964, em Itália. Neste último ano, correu pela equipa Derrington Francis - ATS, ao contrário das outras três corridas, em que representou a Cooper – Maserati. O ano de 1965 ficou assinalado na sua carreira pelas piores razões. No GP de Rouen, em Fórmula 2, foi vítima de um aparatoso e grave acidente, que lhe provocou diversos ferimentos e o afastamento das pistas durante três anos. No seu regresso, em 1968, conduziu vários carros de Sport até 1975, incluindo o David Piper’s Porsche 917 – o automóvel que mais gozo lhe deu pilotar e com o qual obteve a segunda posição em Vila Real. Em 1973, no GP de Portugal, em Fórmula 2, ficou em 8º lugar, ao volante de um March, e no circuito de Benguela, em Angola, obteria a última vitória da sua carreira. Foi o primeiro português a competir na Fórmula 1, fazendo por isso, parte da história do automobilismo português. Pedro Chaves, com uma serie de sucessos na Fórmula Ford, 3000 e na Indy Lights, passando pelos Superturismos e pelos rallys, chegou à Fórmula Um integrado na equipa de Enzo Coloni num projecto que seria um desastre para o piloto que terminaria a sua carreira nos rallys onde seria bi-campeão nacional rallys com um Toyota Corolha WRC em 2005 e 2006, mas na F1 jamais se conseguiu qualificar em 13 tentativas de qualificação, marcando todavia a chegada dos pilotos portugueses à F1 moderna. Pedro Lamy, sem dúvida o melhor piloto de sempre da velocidade e com maior palmarés internacional. Iniciou a sua carreira no desporto motorizado tendo obtido entre 1977 / os títulos de campeão nacional de mini-motocross entre 1977-1981, chegando às quatro rodas através do Karting tendo obtido dois títulos em 1986 e 1987. Em 1989 torna-se campeão nacional de Fórmula Ford e no ano seguinte é vencedor da Taça das Nações, que repete em 1991 e somando também o título de campeão Europeu da Fórmula Europa, sendo simultaneamente campeão da categoria. Em 1992 sagra-se campeão germânico de F3 e em 1993 é vice-campeão da F 3000 e não chega ao título porque César Torres aposta na entrada de Pedro Lamy na F1 a Lotus é a grande aposta, o piloto nacional devia substituir Alessandro Zanardi, mas a equipa debatia-se com problemas financeiras e a carreira do piloto português acabaria por seguir um percurso contrário ao de campeão como até então, o 6ºGP Austrália, na temporada de 1995 ao serviço da Minardi deu-lhe a distinção de ter sido o primeiro português a pontuar na F1. Em 1997, obtém o seu primeiro grande resultado em Le Mans (5º). No ano seguinte com um Chyrsler Viper oficial é Campeão Mundial de GT2. Entre 2000 e 2002, passa a integrar a Mercedes AMG, participa na DTM  em  2000 (12º)   e  2001 (11º) mas é 4º em 24 Horas Le Mans e 5º no ano seguinte. Vence em Nurburgring e termina em 7º no campeonato V8  Star na Austrália e em 2003 repete a experiência na Europa e é campeão alemão da V8 Star.  Em 2004 sagra-se campeão da Le Mans Series. E vence a categoria de GT1 em 2006. A estreia nos GT1 ocorreu em 2004 com quatro vitórias depois da sua estreia com outras quatro vitórias na American Le Mans Series em 2006. Integrado na Peugeot Sport, persegue a vitória nas 24 horas de Le Mans foi 2º em 2007, 5º 2008.  6º2009 e 2º em 2011 e é considerado hoje um dos melhores pilotos de Sport Protótipos da actualidade. Tiago Monteiro, ao contrário da nova geração de pilotos nacionais que atingiram renome internacional, inicia a sua carreira nos GT obteve 5 vitórias e cinco polés, sagrando-se campeão de Grupo B com um Porsche Carrera. Em 1998 está na Fórmula 3 francesa, é o melhor rookie (12º)  e em 1999 ganha a sua primeira corrida de monolugares é 6º  no final da temporada  e estreia-se em Le Mans é 16º. Em 2000 e 2001  é Vice-Campeão de F3 de França.  Nos anos seguintes continua na F3 e nos GTs em França mas as suas potencialidades não são ignoradas em 2002 faz um teste para a Renualt Sport de F1 e 2003 participa na Champ Cars fez uma pole classifica-se em dez GPs e em 2004 estreia-se na F1 como piloto de testes da Minardi e  a grande oportunidade chega em 2005 com a Jordan, tornando-se o primeiro português a chegar ao pódio num GP de F1, 3º no GP dos Estados Unidos e revelando-se com o melhor rookie do campeonato em 2006 integra a recente e pouco competitiva, Midland . Em 2007 sem lugar numa equipa competitiva na F1, mantém-se na alta roda do desporto internacional sem do piloto oficial desde então da Seat primeiro Sport, hoje SUNRED onde conta com vários pódios e algumas vitórias na modalidade máxima dos Turismos.       

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