segunda-feira, julho 25, 2011

Recordar ....Ken Tyrrel e as suas máquinas.

Ken Tyrrel - 1974 - Dijon - in  R.Schlegelmilch, Grand Prix -25

 Jackie Setwart -Matra MS9/Ford - Nürburgring (1969)  a primeiro equipa liderada por K. Tyrrel  
 in R.Schiegelmilch, Grand Prix 25, p.25  

 Francóis Cévert, Tyrrel 005/Ford - o sucessor de J. Setwart que o destino impediu .(Zolder 1973)
in R.SChilegelmilch, in Grand Prix 25, p.49

Ronnie Peterson /Tyrrel P34 um dos melhores pilotos de sempre - Dijon 1977
R.Schilegelmilch, Grand  Prix 25,  p.64 



A equipa maravilha de Ken Tyrrel que fez história na Fórmula Um 

Fundada por Ken Tyrrel a Tyrrel Racing Organisation Lda. em 1958, chega ao mundo dos Grandes Prémios em 1969 e manteve-se durante mais 30 anos . A experiência do inglês como “patrão “ em monolugares inicia-se com os chassis da BRM na Fórmula 2, nas temporadas de 1965, 1966 e 1967 e foi nessa categoria que iniciou a associação com a Matra que a levaria à F1 e quase ganhava o Mundial em 1968 (2º). Todavia  a 1ª vitória de um Matra/ Ford só ocorreria  no GP da África do Sul 1969. Jackie Setwart conseguia no mesmo ano o 1º titulo da sua carreira e a Matra era campeão nos construtores, mas a equipa francesa estava mais interessada como fabricante na competição mas na comercialização dos seus produtos e em 1970, Ken Tyrrel utiliza um chassis da March o 701, Jachie Setwart faz a pole na estreia e vence nessa temporada o GP de Espanha, mas o britânico estava interessado em fazer correr os seus próprios chassis. Assim e como construtor o primeiro Tyrrel estreou-se no GP do Canadá de 1970 e o 001 fez a pole um feito para a época  e o 002 seria o o primeiro chassis de sucesso, Jackie Setwart vencia seis GPS e o Campeonato de pilotos de 1971. Derek Gardner, o criador e projectista do modelo, voltava a ser feliz com os 002 e 003 , mas seria com o 006 que o escocês chegava ao tri e Ken Tyrrel obtinha o seu último construtor em 1973 . Mas esta rápida escalada de sucesso, chegava ao fim em 1974, o 007 era um carro promissor mas os novos recrutas, Jody Schecketer e Pactrick Depailler, eram incapazes de ocupar o lugar de uma dupla ganhador que desaparecia por completo no final de 1973, Françóis Cévert destinado a seguir as pisadas de Jackie Setwart perde a vida no GP dos Estados Unidos e o escocês, abandona definitivamente a F1 não disputando o seu centésimo GP. Todavia, Ken Tyrrel voltaria a sorrir com a vitória de Jody em Kyalami (1975). O projecto das seis rodas, chega com o P34 a dobradinha em Andesport é um resultado histórico . Mas, a partir de então , inicia-se a decadência da equipa, em 1977, o carro asa chega em 1978 e Pactrick Depailler leva o 008 à vitória no GP do Mónaco. O 009 é quase uma imitação do famoso Lotus 79, mas as vitórias fogem à Tyrrel e a nova esperança francesa Jean Pierre Jarier, recebe novamente outra imitação agora do Wiliams FW07 mas o 010, não era competitivo as dificuldades económicas pressionavam Ken Tyrrel e os seus chassis ocupavam agora a segunda metade e por vezes a cauda do pelotão da F1, de tal  forma que em 1982 chega o primeiro piloto pagante, Slim Borgudd , contra todas as probalidades, no GP Las Vegas houve festa na boxe da Tyrrel, Michele Alboreto volta às vitórias após quatro anos e meio de jejum. No ano seguinte o italiano obtém a última da Tyrrel no GP dos Estados Unidos em Detroit. No final da sua carreira de construtor e quando os seus chassis perdiam competitividade, a Tyrrel era desclassificada no Mundial de 1984 numa decisão controversa. Após o 3º em Detroit obtido por Martin Brundle uma vez que não se confirmou que os 27,% dos vestígios de combustíveis contidos nos Tyrrel`s, não funcionaram como combustível adicional, mas o recurso ao Tribunal da FIA não impediu a desclassificação da equipa britânica. O Tyrrel Turbo chega em 1985 trata-se do 014 Turbo mas a época de 1985 era trágica para o construtor britânico, a jovem estrela da F1 Stefan Bellof seria vítima de um acidente no mortal com o protótipo da Porsche  nas 1000 Km de Spa. No ano seguinte, a Tyrrel volta aos motores aspirados, numa época em que os turbo dominavam os GPs. E o novo troféu Jim Clark para motores aspirados é entregue ao piloto da equipa que vence a nível dos construtores. A temporada de 1988 é dramática, a de 1989 é de esperança é tempo do 018 patrocinado pela Camel, o regressado Michele Alboreto coloca o Tyrrel no pódio 3º no GP do México e em 1990, Ken abandona a equipa que criou é o seu filho Bob Tyrrel que passa para a direcção da equipa, mas a os resultados transformaram definitivamente a equipa inglesa como mais uma do segundo pelotão da F1 não resistindo a falta de investimento ainda antes do fim do século. Número de títulos: 3; vitórias: 27. Posições no mundial:1971 (1ª) ;1972 (2º);1973 (2º): 1974 (3ª); 1975 (5º); 1976 (3º); 1977 (5º); 1978 (4º); 1979 (5º); 1980 (6º); 1981 (8º); 1982 (7º); 1983 (7º); 1985 ( 9º); 1987 (6ª); 1988 (8º); 1989 (5º); 1990 (5º); 1991 (6º); 1992 (6º); 1994 (6º) 1995 (8º) 1996 (6º) 1997 (10º).

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