sexta-feira, julho 15, 2011

Juho Häninen lidera com 1s de vantagem ...


Andeas Mikkelsen fez uma das melhores provas da sua carreira
( foto de Alberto Torquato/S.Miguel -Açores).

A 2º Ronda do dia de hoje, continuou a evidenciar o domínio dos Skoda Fabia S2000, com um início igual à ronde matinal com Andreas Mikkelsen a ser o mais rápido, na segunda passagem, mas Juho Häninen a impor de forma clara nas SS de Feteiras 2 e Remédios /Água de Pau, um nova especial na edição de 2011 do Sata Açores. De realçar também que esta, 2ª ronde, ficou marcada pela anulação da SS9 nas Sete Cidades uma vez que alguns automóveis ficaram retidos ainda na primeira passagem matinal e como tal por razões de segurança e de trânsito a organização era obrigada a anular a bela classificativa das Sete Cidades cuja paisagem cinzenta e “escurecida” pela chuva, mais parecia um fantasma para a maioria dos concorrentes. Todavia a competitividade do rally, jamais esteve ameaçada e a luta entre Juho Häninen e Andreas Mikkelsen, estava ao rubro, na passagem pela SS7- Batalha Golfe 2, um pormenor chamava atenção a todos os que estão acompanhar o rally enquanto o finlandês, a um ritmo rápido, não se ” desviava” das pedras  e no final da SS afirmava que tinha batido forte em enormes pedras. Andrea Mikkelsen contornava as mesmas e no final era o mais rápido, mas os Skodas apesar da sua rapidez, batiam com frequência nas pedras mais altas dispostas ao longo da P.E.C., aliás Jan Kopecky afrirmava que o Skoda S2000, era demasiado baixo… e rematava não há problemas. Bruno Magalhães queixava-se do piso escorregadio e da falta de tracção numa altura em que o checo da Skoda estava ao “attacak”. Em Remédios- Água de Pau , Andreas Mikkelsen o mais rápido e a surpresa era sem dúvida, Brian Bouffer (3º) mostrando que nas segundas passagens melhorava significativamente os seus tempos aliás na SS1 em Lagoa-Marques, tirou nada menos  de 23s ao tempo feito ao fim da tarde de quinta feira e passava a 6º da Geral. Bruno Magalhães acusava a pressão de Jan Kopeck, travando muito tarde numa das curvas desta SS, o português comentava o erro com a expressão “ …o piso é traçoeiro”. Pactrick Sandell, descia há 7ª posição, mas o sueco poderá (deverá) sofrer uma penalização de estrada por avanço no decorrer da SS10, acabando as suas esperanças de chegar ao pódio, já que desde a manhã de hoje, manteve-se sempre a pressionar Jan Kopecky que continua na esperança de ultrapassar o piloto do Peugeot Sport Portugal. A última classificativa, disputada na Coroa Mata 2, foi disputada num clima típico açoriano, após a passagem do carro 00 as informações eram de um tempo seco e aberto, após a entrada de Pactrick Sandell na SS, a chuva voltava a cair e o nevoeiro era já visível a meio do troço, Andreas MIkkelsen, fazia um tempo canhão e a passagem por cada parcial era mais rápido que Juho Häninen que por um triz não perdia a liderança …1s…separa os dois Fabia S2000 ou seja ao fim de dois dias o Rally volta ao início …. Bruno Magalhães não só segurava Jan Kopecky, como garantia o 3º na Geral ficando a ideia de que os problemas de suspensão que o 207 S2000, apresentava, não passava de um bluff uma vez que era mais rápido que o tempo que tinha feito ontem. Para amanhã todo para decidir, com as duas passagens pela Tronqueira um clássico do Rally da Ilha Verde a decidir tudo nos lugares da frente considerando as diferenças no top 5 no final do 2º dia.

Classificação do Top 10 (Provisória) – 2ª Etapa


1ºJ.Häninen/M.Makkula-Skoda Fabia S2000 – 1h07m45.8s; 2ºA. Mikkelsen/F .Ola-Skoda Fabia S2000 a 1.3s; 3ºB.Magalhães/ P.Grave-Peugeot 207 S2000 a 48.5s; 4º Jan Kopecky /S.Pery/Skoda Fabia S2000 a 8.0s; 5ºB.Bouffer/P.Xavier/Peugeot 207 S2000 a 1m25s; 6ºRicardo Moura/E.Sancho/Mitsubhish Lancer Ev0 a 52.7s; 7º Pactrick Sandell/ P.Starffan/Skoda Fabia S2000 a 1m 8s; 8ºVictor Lopes/ H.Magalhães/ Subaru Imprenza STI a 1m28.9s; 9ºVictor Pascoal/Luís Ramalho/ Mitsubhish Lancer EVO X a 6m 11.2 s a 10ºSérgio Silva/Nelson Cordeiro/Subaru Imprenza STI a 14.3s.

O nevoeiro foi sem dúvida a companhia da caravana do Sata Açores, no troço das Sete Cidades com nevoeiro e com cerca de 20 metros de visibilidade nos primeiros Kms, com chuva ininterrupta miudinha e com um final de troço escorregadio e com muita lama, mas sem dúvida, o primeiro verdadeiro teste dos pilotos em prova. Pactrick Sandell e Jan Kopeck os primeiros a controlar no final da classificativa confirmavam as dificuldades encontradas no troço, onde o piso estava deveras escorregadio e onde a lama era outro obstáculo, em muitos casos depositada nas zonas de travagem. Bruno Magalhães afirmava que não se via mais do que dois metros, o que se tornava perigoso por falta de tracção e de visibilidade das zonas de travagem e Guy Wilks saía fora da estrada e ficava fora do rally sendo impossível a retirada do 207 S2000, apesar da existência de muito público junto da zona do acidente. A classificativa das Sete Cidades foi sem dúvida, um momento chave na prova de Ricardo Moura conhecendo bem o piso, foi extremamente rápido e que bateu de forma indiscutível uma serie de pilotos melhor equipados. A manhã mostrou que os Skodas são os carros a bater mas Bruno Magalhães admitiu que continuará ao ataque, as condições climáticas da segunda passagem das Sete Cidades, serão decisivas numa tarde com seis especiais.



Classificação Geral ( Top 10 – Ronde matinal)

1ºJ.Häninen(Skoda Fabia S2000) 36.33.9; 2ºA.Mikkelsen (Skoda Fabia S2000) a 9.7s; 3ºB.Magalhães (Peugeot a 21.9s; 4ºJ.Kopecky (Skoda Fabia S2000) a 22s; 5ºP.Sandell (Skoda Fabia S2000) a 1.18.8s; 6ºRicardo Moura (Mitsubhish Lancer EV0 IX) a 1.29.5; 7ºBouffier Bryan (Peugeot 207 S2000) a 1m30.5s; 8ºVictor Lopes (Suburu Imprenza STI ) a 2m21.2s; 9ºVictor Lopes (Mitsubhish Lancer Ev0 X) a 3m16s e 10ºPedro Vale (Mitsubhish Lancer EV0 IX) a 3m 24.2s.

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