terça-feira, julho 12, 2011

O último tracção atrás de sucesso...


            Tony Pond deu à Talbot Lotus os primeiros pontos no Mundial de Rallys.
in  Rallyes - 10 Annes de Championnat du Monde. C.Taylor  Produccions, p.131.


Henri Toivonen/ Rally de Portugal  - in Rally Vinho do Porto, direcção de João Anjos, p.118.


Henri Toivonen tornou-se uma referência ao volante do pequeno Talbot Lotus.
Rallyes -10 Ans de Championnat du Monde in C.Taylor Produccions, p.149

Guy Fréquelin o piloto chave na vitória no Mundial de Marcas de 1981.
Rallyes -10 Ans de Championnat du Monde in C.Taylor Produccions, p.149


 
O Talbot Sunbeam Lotus ficou para a história dos rallys internacionais como o último chassis de concepção clássica ( com motor dianteiro e tracção traseira) a chegar ao título de Campeão Mundial de Rallys. Com a curiosidade, de que no ano em que obteve o título, chegou às florestais dos Rallys Internacionais o famoso Audi Quattro, que iria mudar radicalmente o rumo da modalidade. Ou seja, o Talbot Lotus,  pequeno, leve e manobrável chegou tarde mas não deixou de ser apesar de tudo competitivo, apesar dos poucos meios económicos que a marca dispunha para disputar uma temporada ao mais alto nível. Em Inglaterra, o pequeno Talbot foi ainda durante algum tempo no Open Britânico de Rallys onde se assumiu também com êxito o maior adversário de outro carro magnífico e com longa carreira, como o Ford Escort RS1800. Na versão de Grupo 4, estava equipado com um motor, dianteiro longitudinal de 4 cilindros em linha e 16 válvulas, debitando cerca de 240 CV. Caixa ZF de cinco velocidades, chassis, monobloco em aço. Com suspensão dianteira McPherson e traseiro de eixo regido com molas e barra Panhard. Travões, à frente e atrás de disco. Com peso 1015 Kg. Uma segunda versão, de Grupo B, foi estreada no Rally das 1000 Pistas em 1983 debitando cerca de 320 CV. Os êxitos do Talbot Sunbeam Lotus, foram fundamentalmente concretizados por dois pilotos notáveis, por Guy Freguelin com uma carreira feita, no campeonato nacional francês e com alguns resultados notáveis a nível internacional, mas que nunca tinha tido a oportunidade de fazer uma temporada numa equipa de ponta, mais calculista do que rápido chegou a lutar com Ary Vatanem pelo título de campeão Mundial de rallys de 1881 e Henri Toivonen, que se revelou ao volante do pequeno carro britânico como a nova esperança finlandesa e do mundial de rallys. Principais resultados: - 1979 - RAC ( 4º Tony Pond) - 14º no Mundial ; 1980 - Portugal ( 3ºGuy Fréquelin);  San Remo - ( 4º Guy Feguelin e  5ºHenri Toivonen);   RAC – 1º Henri Toivonen, 3ºGuy Fréquelin e 4º Russel Brokes)  - 6º no Mundial;  1981 – Monte Carlo (2ºGuy Fréquelin e 5ºHenri Toivonen);  Portugal (2ºHenri Toivonen); Córsega – (1ºGuy Fréquelin) ; Acrópele ( 4º Guy Fréquelin); Coadsur (1º Guy Fréquelin); Brasil (2ºGuy Fréquelin); 1000 Lagos (9ºStig Blomqvist); San Remo (2ºHenri Toivonen)  e RAC (3ºStig Blomqvist) – Campeão Mundial de Marcas 1981. 1000 Lagos (5ºAntero Laine).       

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