domingo, janeiro 23, 2011

Granham Hil o "Gentlaman" da F1

1968 - 1º GP do Mónaco- Granham Hill - Lotus  49 C 

 1969 - 1º GP do Mónaco - Lotus 49 C
 1966 - 500 Millas Indianapólis - Lotus
1972 - 1º com Henri Pescarollo - Matra Simca 670S


Granham Hill, ao contrário de muitos pilotos da F1 que chegaram ao top dos Grand Prix, não se iniciou no mundo das corridas, era simplesmente um próspero comerciante da marca Ford antes de se iniciar no desporto automóvel. A sua primeira experiência num carro de corridas iniciou-se com o aluguer de um F3 por uma libra para rodar quatro voltas em Brands Hatch. A sua estreia na F1 ocorreu no GP do Mónaco de 1958 e dois anos depois ao volante de um BRM obteve o seu primeiro título Mundial em 1962. Em 1967 responde ao desafio de Colin Chapman, sendo responsável pelo desenvolvimento do novo motor o Cosworth V8.  1968 a Lotus perde dois dos seus pilotos Mike Spence e Jim Clark e na qualidade de líder da equipa chega ao seu segundo título. Em 1969 sofre um acidente dramático no GP dos EUA e é obrigado a interromper a sua carreira. Abandona a Lotus cujo chassis tinha a reputação de ser frágil e perigoso e de regresso à F1 com a Brabham em 1971. Seria com o BT34 que obteria a sua última vitória, numa prova extra-campeonato no International Trophy em Silvestorne. Ao logo das suas dezoito temporadas, correu em quatro equipas a Lotus ( de 1958-1960 e 1967-1970); BRM (1960-1966); Brabham (1971-1972); Shawood  (1973) e a Embassay Hilll (1975) que marcava a viragem do piloto a construtor. No seu rico palmarés para além dos dois títulos, 14 vitórias em Grandes Prémios, 13 poles positions e 10 voltas mais rápidas, destacando-se ainda as cinco vitórias no GP do Mónaco em 1963/1964/1965/1968 e 1969 e as vitórias nas 500 Milhas de Indianápolis em 1966 e as 24 horas de Le Mans em 1972, o seu último grande êxito. O dia 29 de Novembro de 1975, seria trágico para Graham Hill e a sua equipa, quando ao cair da tarde, sem visibilidade o pequeno avião em que viaja embateu nas árvores e esmagou-se no solo, para além do campeão inglês, da equipa técnica e do seu protegido, o jovem estrela  em ascensão na F1, Tony Brise.          

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