sábado, maio 14, 2011

Chris Amon um grande piloto da F1 que passou à margem de uma grande carreira.

 1967 - 3º Alemanha - numa temporada que mostrou ser capaz de chegar ao título.   


GP do Mónaco (1970) - a sua carreira continuava com chassis pouco competitivos 


Na Can-Am (1970 - Sebring) - a participação em Sport /Protótipos com  êxito foi outra das suas facetas.

Chris Amon nasceu em Bulls (Nova Zelândia) e foi um dos pilotos mais rápidos e completos da F1 nos finais da década de 1960, mas o azar e a continuidade da sua carreira com carros pouco competitivos, faz com que o neozelandês não seja observado como um dos consagrado pilotos de F1. Aos 19 anos já estava na Europa e na F1, após uma carreira de sucesso em turismos e na Fórmula Livre na Oceania. A sua estreia na F1 ocorre no GP da Bélgica ao volante de um Lola MK4, monolugar que lhe permite os primeiros pontos na temporada de 1965 quando obteve um 5º na Bélgica. No mesmo ano, estreia-se no Mundial de Marcas, fazendo equipa com Bruce Mclarem sendo 8º nos 1000 Km de Nurburgring com  Um Ford GT40 e vence na F2 o GP Solitude. Na temporada de 1966, apenas disputa com um Cooper oficial no GP de França, mas  vence as 24 Horas de Le Mans com Ford MKII fazendo equipa com Bruce Mclaren, foi 5º nas 24 Horas de Daytona e nos 1000 Km de Spa. O seu desempenho, não passa despercebido a Enzo Ferrari e disputa o Mundial, com um dos seus carros, o 330-P4, foi 4º no Mundial de Marcas, depois de vencer nas 24 Horas de Daytona e nos 1000 Km de Monza. E torna-se primeiro piloto da equipa após o acidente fatal de Lorenzo Bandini no GP do Mónaco. Em 1967 está na equipa oficial da Ferrari de F1 faz três pódios e é 4º no Mundial de F1. Em 1968 as esperanças de Chris para uma boa temporada, não se concretizam o azar persegue-o é 10º no Mundial, os abandonos e os acidentes sucedem-se, a sua melhor posição num GP é o 2º na Inglaterra, domina o GP da França e do Canadá, mas por razões adversas à sua vontade perde a prova com a meta à vista, numa época em que a sua rapidez era inquestionável pois partiu sete vezes em doze GPs da primeira fila. Em 1969 a é 12º no Mundial de F1 e abandona desiludido a Ferrari , pois em sete provas, abandona seis e a única que termina é 3º no GP da Holanda, paralelamente disputa o campeonato da Tasmânia vence quatro provas em sete com  o Ferrari 246 Te é campeão da categoria. Em 1970, está na March e leva o modelo 701/Ford C á vitória na prova extra campeonato o International Trophy, é 7º no Mundial de F1 num chassis que está longe de ser chassis competitivo, corre em Sport - Protópitos com sucesso  e é vice-campeão no campeonato da Tãsmina de 1971. Na F1, está na  Matra com o modelo MS-120 com que vence o seu segundo GP na F1, mas uma vez mais na prova extra o GP de Argentina que ensaiava a sua entrada na temporada de 1972 , faz um pódio em Espanha e é 9º no Mundial. Na época de 1972, volta a ser 9º no Mundial e o melhor resultado é um pódio no GP de França (3º), mas a equipa francesa retira-se na F1 e passa a integrar a nova equipa da Tecno em 1973. Volta a correr num campeonato paralelo à F1 em 1973, o campeonato Europeu de Turismo, vence a principal prova do mesmo, com um BMW 3.0CSL nas 6 Horas de Nurburgring. Na F1, o pouco competitivo Tecno PA123 permiti-lhe um ponto (6º) no GP da Bélgica. Para Chris em 1974 é um ano para esquecer, torna-se piloto construtor, mas o AMON FA 101 é um projecto falhado e termina a época com um BRM P201 sem pontuar. As últimas épocas corre na Ensign e pontua pela uma única vez em 1976 com o modelo N176 em Espanha. Aos 33 anos, depois de uma carreira talentosa, mas acompanhada pela falta de sorte este piloto talentoso abandona simplesmente a competição dedicando-se a aos seus investimentos na agricultura. Cris Amos participou em : 93 GP ; obteve pole 5  position, fez pódios;  fez 3 voltas mais rápidos, obteve 12 pódios  e pontuou em  30 GPs.              

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