quinta-feira, maio 26, 2011

Waldegaard o gigante do Mundial de Rallys



 O BMW 2002 TI na estreia do Mundial de Rallys


Tornou-se conhecido com o Porsche 911 mas foi com o 911SC que pretendeu ganhar o Safari


O Ford Escort RS permitiu a chegada ao título em 1979


A versão turbo permitiu ao sueco as grandes vitórias nas maratonas africanas.



A última vitória com o Toyota Celica GT4 no Safari

Björn Waldegaard ficou na História do Mundial de Rallys (WRC) como o primeiro Campeão do Mundo (1979), quando o alto e simpático piloto sueco era já um nome ímpar dos Rallys Internacionais. A sua carreira inicia-se em 1962 com um Wolswagen 1200, mas o seu primeiro grande resultado, aconteceu na edição de 1965, quando sobe ao pódio (3º) no Rally da Suécia com um W1500. Mas, a sua visibilidade como piloto no “mundo dos rallys” quando vence o Rally de Monte Carlo de 1968 e 1969 com um Porsche 911S, quando a mesma era considerada a próxima máxima do calendário internacional de Rallys. Em 1973 inicia-se o mundial de rallys, no qual participa ao serviço de várias marcas como a Porsche, Fiat, BMW e Wolswagen. Na Suécia e em Marrocos foi 6º com o W 1302S no gelo nórdico e com um Fiat Abarth 124, no rally africano e o seu melhor resultado seria  4º na Austria (BMW 2002TI). Em 1974, foi 2º na Suécia (Porsche 911S) e 4º no RAC (Toyota Corolha 1600). Em 1975, estava na Lancia Alitália e o Stratos HF vencia na Suécia, era a segunda vitória em casa pois já tinha ganho em 1968 com um Porsche 911S, mas o sueco chegaria ao pódio no Safari (3º) e vencia em San Remo.Prova que ganhava novamente em 1976 depois ter discutido ao segundo a vitória em Monte Carlo foi (2º). O Stratos HF não chegaria ao fim nas provas de terra e no RAC, Bjorn Waldegaard estreava com um Ford Escort RS1800 com um pódio (3º). Em 1977, Bjorn Waldegaard fez uma excelente época, o RS1800 triunfa no Safari, Acrópele e RAC é 2º em Portugal, 3º 1000 Lagos e 5ºSan Remo, o piloto sueco que não esteve pela primeira vez no seu rally teria sido campeão do Mundo, se já existisse o título de pilotos. No ano seguinte (1978) , apenas faz quatro provas, vencendo pela terceira vez na Suécia, foi 2º no RAC e 4º no Safari com o Porsche 911SC. Mas mantinha-se na Ford e com o Escort RS vence o Mundial de Pilotos de Rallys de 1979, tendo sido 2ºMonte Carlo, 2ºSuécia, 2ºPortugal; 6ºSafari (Mercedes 450 SLC), 1º Acrópele, 3º 1000 Lagos, 1ºQuebec e 2ºCosta do Marfim. Em 1980, volta a participar ao serviço da Fiat e Mercedes: Fiat 131 Abarth: -  3º Monte Carlo, 3ºSuécia; Mercedes 450 SLC/ 500 SLC – 4ºPortugal; 5ºNova Zelândia e 1ºno RAC, terminando na 3ªposição no Mundial. Em 1981 – apenas um resultado notável 3º com o Celica GT, mas iniciava-se uma longa ligação com a Toyota que se manteve até à sua retirada em 1992.  Em 1982, termina o Mundial em 6º com base em dois resultados a vitória na Nova Zelândia e o pódio (3º) na Costa do Marfim, tendo sido 7º no RAC. Em 1983, a marca apresenta versão Celica TCT, com um programa reduzido de três provas e obtém uma vitória absoluta na Costa do Marfim,na única prova que participa, por curiosidade chega a participar em San Remo com um Ferrari 308 GTB. Em 1984 a marca aumenta o seu programa para cinco provas, o motor é um problema, mas Bjorn Waldegaard obtém uma grande vitória no Safari e é 2º na Costa do Marfim e termina o Mundial em 8º . Em 1985, o Team Toyota Europa, apresenta o mesmo programa, o sueco volta a ser 8º mas não ganha nenhuma prova foi 2ºSafari, 2º Costa do Marfim e 7º Safari. Aos 46 anos, com três provas no seu programa, o veterano sueco ganha no Safari e na Costa do Marfim e é 5º nos Estados Unidos, mas a Toyota é obrigada a apresentar o seu projecto turbo, os grupo B eram banidos do Mundial de Rallys, os acidentes de Joaquim Santos e de Henri Toivonen, na Córsega, justificavam o fim destas “bombas” dos rallys internacionais. O novo Toyota Supra 3000  era um desastre e o grupo A da marca nipónica reservava-lhe um 6º nos Estados Unidos (1987)  e no ano seguinte (1988) a marca estreava o Celica GT4 2000 e no RAC na sua segunda prova Bjorn Waldegaard terminava no pódio (3º)  e a Toyota acabava de descobrir a sua primeira grande máquina competitiva. Em 1989 acompanha a marca no Safari e é 4º na primeira época em que os japoneses participam em toda a época e volta no ano seguinte para vencer com o GT4 a sua 16ºvitória absoluta, a última após a participação em 95. Participa no Dakar e termina em 2º. Em 1991 obtém o último resultado de referência o seu Safari sendo 4º, voltando em 1992 para fazer a sua última prova da sua carreira, que não termina.     

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