Se o Lancia Integrale HF foi sem dúvida o carro do ano, Didier Auriol o piloto mais rápido ano seria derrotado pelo Carlos Sainz que fez uma segunda parte do Campeonato sensacional conquistando o título no Rac quando já ninguém esperava. Em Monte Carlo os Lancia foram imperiais e Didier Auriol chegou ao final com dois minutos de vantagem ao final do rally. Na Suécia, o veterano Mats Joasson, com GT4 de 1991, levou a Toyota ao triunfo e Colin McRae obtinha o melhor resultado de um Subaru no Mundial de Rallys ao assegurar o 2ºLugar e era único não nórdico nos dez primeiros lugares. No Vinho do Porto, Os Fords oficiais surpreenderam com Francois Delecour a liderar as etapas de faltas, mas seria Jukka Kankkunen com Integrale a dominar a prova. O velho Renault 4GTL de António Pinto dos Santos terminou a prova e Joaquim Santos, melhor nacional não aí além do 8º da Geral. No Quénia, Carlos Sainz foi superior aos Lancias oficiais e marcou o triunfo do novo Celica Turbo numa prova em que a marca japonesa obteve a sua quinta vitória. Na Córsega o habitual domínio francês Didier Auriol volta às vitórias e o Cosworth 4x4 da Ford pilotado por Delecour é segundo à frente Philipe Bulgaski. Os roubos aos membros da caravana do rally foram a nota dominante e cerca de sessenta pneus passaram para as mãos dos amigos do alheio.Na Acrópele, nenhum Toyota à chegada e Didier Auriol mostra que corria para o título, Massimo Basion (2º) confirma a superioridade dos Ford e Colin Mcrae (4º) obtém mais um resultado digno para a Subaru. Na Novas Zelândia, Carlos Sainz inscrito à ultima hora chega à vitória a Lancia ausente perde pontos e os seus pilotos passam a estar ameaçados pelo piloto espanhol. Na Argentina a luta entre Auriol e Sainz, começa a animar o Mundial o francês ganha e a luta transfere-se para a Europa e nos 1000 Lagos, a Lancia confirma o título de Marcas e Didier Auriol é o segundo não nórdico a vencer a prova finlandesa perante dois nomes de renome, Jukka Kankkuen e Markku Allen (Toyota). A Subaru anuncia o novo modelo o Im prensa em testes pela mão de Ary Vatanen. Na Austrália, Didier Auriol obteve a sexta virória da época um novo recorde e além é de novo segundo. Mas a Lancia estava mesmo imparável e o jovem Andrea Aghini inscreve o seu nome na lista dos italianos que ganharam em casa. As transferências sucedem-se Armin Schwarz, assina pela Mistsubhish e Didier Auriol apesar de estar na luta pelo título é anunciado como novo piloto do Team Europe. Na Costa do Marfim, como já vinha a ser hábito, sem carros oficiais o japonês Kenjiro Sinozuka com o velhinho Mitsubhish Galant VR4, repete a vitória de 1991. As duas últimas provas decidiram o Mundial de pilotos, com duas vitórias consecutivas de Carlos Sainz na Espanha e no RAC e a consagração do seu bi-campeonato. Antes da realização da última prova, a Costa do Marfim é excluída do Mundial de Rallys de 1983. O novo Ford Escort RS Cosworth Rs estreava-se no final do ano no Rally do Var, Bruno Saby levava a Mitsubhish à vitória do Rally Paris –Cabo, numa altura que marcas, pilotos e novas provas animavam os rally raids internacionais. Joaquim Santos era Campeão Nacional, agora com o Toyota Celica GT4 e com vitórias nos rallys de Sopete e Figueira da Foz . Mundial de Pilotos (10ºs primeiros): 1ºC. Sainz (E) 144; 2ºJ.Kankkunen (SF) 134; 3ºD.Auriol (F) 121; 4ºM.Basion (I) 60; 5ºM.Allen (SF) 59; 6ºF.Delecour (F) 45; 7ºA.Aghini (I) 39; 8ºC.McRae (GB) 34; 9ºA.Fiori (I) 32 e 10º J.Recalde (RA) 28. Mundial de Marcas (10ºs primeiros): 1ºLancia (191); 2º Toyota (132); 3ºFord (94); 4ºSubaru (60); 5ºMitsubhish (44); 6ºNissan (44) ; 7ºAudi (10) ; 8º Renault Argentina (7); 9ºRenault France (2) e 10ºGM Europe (2).
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