terça-feira, setembro 01, 2009

1977 - O bi natural de Niki Lauda

Em 1977, Niki Lauda demonstrou que o título perdido no ano anterior se deveu apenas ao seu quase trágico acidente vencendo de forma imperial o Mundial apesar de só ter ganho três grandes prémios, entre eles o GP da Alemanha que estreava um novo traçado em Hockenheim em substituição do perigoso e lendário Nürburgring. A Ferrari com a versão T2 venceu o título de construtores com quatro GPs, mas a surpresa da temporada seria o Wolf WR1 que acabaria por dar o vice-campeonado, ao sul africano Jody Scheckter que foi o primeiro líder da época ao colocar o seu bólide no degrau mais alto do pódio do GP da Argentina na corrida de estreia na F1 e deu ao motor Ford a sua 100º vitória. Scheckter até final do campeonato vencia no histórico circuito do Mónaco e no Canadá. Porém o carro do ano, será o Lotus 78 mas um produto do génio Colin Chapman, que criava o primeiro carro recorrendo a utilização de materiais utilizados na aeronáutica. Mário Andretti , leader da equipa Lotus vencia em Jarama, Long Beach, Dijon e em Monza e o recruta da equipa Gunnar Nilsson ganhava em Zolder pela primeira vez um Grande Prémio.James Hunt, terminava 1977 como em 1976, levando o Mclarem M-26 à vitória no Monte Fuji. Num ano em que novos pilotos e monulugares inscreviam pela primeira o nome da galeria do campeonato destacava-se a vitória da “chaleira”, o Ligier JS7 de Jackes Lafitte assim chamado em Andesport e o Shadow DN8, habitual na meia tabela dos treinos oficiais levava o novato Alan Jones à vitória no GP da Aústria. Novamente as nuvens negras, voltaram aos circuitos de Grande Prémio, Tony Pryce de forma trágica e insólita, quando em Kyalami um comissário de pista atravessa a pista perdendo a vida, fazendo projectar o extintor que o acompanhava sobre o capacete do inglês que é degolado pelo mesmo. Tony Price disputou 42 GPs, pontuou nove vezes com o pouco competitivo Shawood-Ford com o qual obteve dois pódios na Austria (3º) em 1975 e no Brasil (3º) em 1976. José Carlos Pace correu 70 GPs pela March , Surtees e Branham, obtendo 13 pódios e uma vitória no GP do Brasil de 1975. Na última prova da época, o estreante Gilles villenueve atropela dois espectadores e O brasileiro José Carlos Pace é vítima de um acidente de aviação numa época em que o seu talento estava a sobressair. O F5 da Fitipaldi continuava a impedir o regresso de Emerson aos lugares do pódio. Mundial de Condutores: 1ºN.Lauda (AUS) 72; 2ºJ.Scheckter (AS) 55; 3ºM.Andretti (USA) 47; 4ºC.Reutman (RA) 42; J.Hunt (GB) e P.Tambay (F) 20; 8ºR.Arnoux (FA) 20; 9º J.Watson (GB) 15; 10ºJ.Lafitte (F) 18; 11ºH.Stuck (D) 12; 12ºE.Fitipaldi (11): 13ºJ.Watson(GB) 9; 14ºR.Peterson (S)15ºV.Brambilla e C.Pace 6; 17ºC.Regazzoni (SUI) e P.Tambay (F) 5; 19ºR.Zorzi (I) J.P.Jarier (F) e R.Patrese (I) 1. Mundial de Construtores: 1ºFerrari 95; 2ºLotus 62; 3ºMclarem 60; 4ºWolf 55; 6ºBrabham e Tyrrrell (27); 7ºShawood (27); 8ºLigier (18) 9ºCopersucar (11); 10ºEnsign (10) 11ºSurtees (6); 12ºATS 1.

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