quinta-feira, dezembro 31, 2009

...recordando o passado e perspectivando o futuro...Um Bom Ano Novo de 2010... com muita emoção em todas as pistas da vida...

Portefólio: Lendas das quatro rodas - O grupo B da Peugeot

PEUGEOT 205 TURBO 16/ E2 -O fim dos Grupo 4, no Campeonato Mundial de rallys, deu origem a uma nova época nos rallys internacionais, com a homologação de novos carros no chamado Grupo B que transformou as máquinas de rally em verdadeiros e endiabrados protótipos que animaram as estradas da Europa, de África, da América do Sul e do Pacífico durante um pouco mais de quatro anos. A velocidade e a insegurança e a perda de pilotos tão talentosos como Atílo Bettega (I) e Henri Toivonem(SF), determinaram um retrocesso no processo evolutivo dos carros de rally em nome da segurança. Entre essas, célebres máquinas destacamos o Peugeot 205 Turbo, da Peugeot Talbot Sport. O novo bólide da marca do leão iniciou os seus primeiros testes na temporada de 1983, tendo como piloto de ensaios o antigo piloto, dos chamados três mosqueteiros da equipa Alpine Renault, Jen Pierre Nicolas. O Safari (1983), marcou a estreia com um fabuloso 2º , o 205 Turbo 16, tinha nas suas portas o nº13. Em 1984, a equipa contou com o reforço de Ary Vatanen e participou em cinco rallys, o finlandês viria a ganhar nos 1000 lagos, San Remo e RAC. Em 1985, nova temporada, nova equipa, Ary Vatanen, era agora acompanhado pelo seu compatriota Timo Salomen e pelo especialista em asfalto o francês, Bruno Saby. O Mundial começava com Vatanen a ganhar em Monte Carlo, Suécia e Portugal e quando chega à Argentina corre já para o título, um acidente dramático à velocidade de 200 km/h por pouco não lhe tira a vida. Mas as vitórias que dão o primeiro título oficial à Peugeot, foram obtidas em provas diversas com Timo Salomen, na Acrópele , na Nova Zelândia e na Argentina, sagrando-se campeão Mundial de Pilotos. Kalle Grundel designado para pontuar nos 1000 Lagos, ganha a prova até então um feudo exclusivo dos pilotos locais. No ano trágico do Grupo B em 1986, a equipa base era constituída por Juha Kankkunen e Timo Salomen. Kankkunen ganha na Suécia, Acrópele e na Nova Zelândia. Salomen, vence na Acrópele, 1000 Lagos e no Rac. Bruno Saby completa o rol de vitórias com um triunfo imperial na Córsega. O sueco Stig Blomqvist e os jovens promissores, Andrea Zanussi e Mikael Sundstron sem vencerem qualquer rally, não deixarem de mostrar a sua rapidez com várias vitórias em muitas florestais do Mundial. O fim do grupo B, marcou a retirada da evolução do 205 o Turbo 16E2, após 70 provas e 16 vitórias, dois títulos de pilotos e dois de marcas. Apenas em três provas os 205 Turbo16 não chegaram ao pódio, no Safari de 1985, no Rally de Portugal de 1986 quando o Ford RS200 de Joaquim Santos despistou-se sobre os espectadores numa das classificativas de Sintra e ainda no San Remo, quando os super carros franceses foram desclassificados em função do uso de peças ilegais, após um passagem surpreendente de Andrea Zanussi pela liderança perante a rapidez dos Delta S4 da Lancia. O 205 Turbo 16 foi simplesmente o super carro melhor sucedido na época em que a ….Fórmula Um….tinha chegado às florestais dos rallys internacionais.

2005- A F1 entra numa nova era, Fernando Alonso o novo ídolo ?...


2005, novos regulamentos, novos vencedores. Assim abria a temporada com uma vitória surpreendente mas com muito mérito, de Giancalo Fisichella que vencia pela primeira vez e o seu colega de team, Fernando Alonso era segundo, a F1 ganhava mais uma marca competitiva, de facto o Renault R25 apresentava-se com uma competividade pouco habitual. Excelente era também os resultados da estreante Red Bul com o RB01, de David Coulthard (4º) e de C.Klein (6º). Faziam a sua estreia na F1, Narain Karthikeyan (IND), cujo melhor resultado em competições de monolugares era 4º na World Series By Nissan em 2003 , Tiago Monteiro (P), era o Vice-campeão da World Series By Nissan de 2004, Pactrick Friesacher (AUS) com alguns bons resultados na F3000 entre 2000 e 2004 e Cristijan Alberts (D), sem dúvida o mais promissor com os títulos de Campeão da F3 na Alemanha em 2000 e vice-campeão, da DTM em 2004. Na Malásia, F.Alonso obtinha uma vitória incontestável, J.Trulli (2º) Toyota TF105 apenas o ameaçou sem pôr em causa a liderança e conquistava o primeiro pódio da Toyota na F1. J.Villenueve (Sauber C24), mostrava-se pouco competitivo para um ex-campeão do mundo:”Não estou habituado à quantidade de electrónica entre mim e os freios”.Segunda vitória consecutiva em Shakir de Fernando Alonso dominando integralmente o GP, a Toyota obtinha um excelente resultado de conjunto, J.Trulli de novo em 2º e R.Schumacher em 4º. Em Imola, emocionante final de prova com F.Alonso controlando M.Schumacher durante as últimas 13 voltas. Sem cometer qualquer erro apesar da pressão do alemão que diria no final da prova:”O Alonso fez uma grande corrida e não cometeu erro nenhum”. Alexander Wurz (3º)obtém um excelente pódio com o MP4-20 da Mclarem.Em Montemeló, circuito lotado, os espanhóis descobriram um novo ídolo, capaz de vencer GPS, mas “aficción” não comemora nova vitória de F.Alonso, este sobe ao pódio mas em (2º), o vencedor é K.Reikkonen que faz pole e ganha o GP, os MP4-20 mostram maior competitividade ao contrário daos Ferrari e J.Trulli soma mais um pódio (3º) numa época em que a marca nipónica finalmente mostrava que tinha estatuto para estar na frente e nos pódios da F1. Em Monte Carlo, a confirmação do MP4/20 e de Kimi que voltam a ganhar, mas os Wiliams FW27, conseguiam um excelente resultado de conjunto, N.Heidifield era (2º) e M.Webber (3º). Os pneus atrasaram os R25 no Mónaco, mas no GP da Europa, F.Alonso chega à vitória, beneficiando da rotura da suspensão do seu bólide na última vola, os Wiliams voltam a mostrar competividade, N.Heidifield fez a pole e termina em 2º e R.Barrichello, mais um pódio (3º), numa época que estava difícil para os Ferraris. A meio do campeonato, a Mclarem com K.Reikkonen soma a sua terceira vitória e M.Schumacher obtém o melhor resultado da temporada (2), Jean Todt, confessa :”Este resultado anima a equipa”. F.Massa, que partiu da sexta linha fez uma prova notável e colocou o Sauber C24 em 4º à frente de outras máquinas bem mais competitivas. A prova número nove, em Indianápolis foi simplesmente para esquecer, primeiro pódio da Ferrari, M.Schumacher (1º) e R.Barrichello (3º) numa corrida com seis carros, com um pódio para o português, T.Monteiro (3º) em Jordan EJ 15, mas Bernie Eclestone, lembraria aos chefes das diferentes equipas que a “A Fórmula Um foi ferida de morte nos EUA”. Todavia os teams presentes equipados com pneus Michelin recusaram-se a participar no GP após a volta de apresentação. Mas a F1, estava bem viva e os três melhores pilotos da temporada responderam com um pódio em Magny Cours, F.Alonso foi primeiro e fez a sexta polé da sua carreira, K.Raikkonen que danificara o motor do MP4-20 foi 2º e o campeão em título, M.Schumacher, completou o pódio (3º). Na Bar a festa era natural, J.Button classificava em 4º e dava aos primeiros pontos, ao 007 que tinha nascido “torto”. Silvestorne marcava entrada na parte final do campeonato e J.P. Montoya conquista a primeira vitória do ano, a primeira ao serviço da Mclarem e que fazia já parte das previsões do piloto colombiano, uma vez que quinze dias antes tinha afirmado que : Só penso em Silvestorne a vitória está próxima”.F.Alonso seria a 2º e ganhava dois pontos, a K.Reikkonen (3ª), num GP onde a segurança foi outro dos acontecimentos prioritários face ao atentado no Metro de Londres algumas semanas antes. Na Alemanha o duelo entre F.Alonso e K.Reikkonen, continua, mas o espanhol ganha em Hockenheim e K.Reikkonen desiste após liderar o GP, J.P.Montoya (2º) e J.Button (3º), continuam em ascensão face ao desenvolvimento e apuramento técnico dos seus F1. Kimi estava desolado: “Ainda tenho possibilidades de ser campeão”. E no Hungaroring, K.Reikkonen obteve a 4ºvitória da temporada e M.Schumacher volta a fazer uma polé mas termina em 2º à frente de Ralf que volta a colocar um Toyota no pódio .Na Turquia de novo, Kimi mas F.Alonso foi (2º) e .J.P.Montoya (3º) completa o podia numa corrida desastrosa da Wiliams e da Ferrari. O finlandês face ao resultado do espanhol da Renault afirmou “Dois pontos são melhores que nada”. Em Monza, não há Ferraris para animar os “tiffosi”, J.P.Montoya comemora a segunda vitória da época, F.Alonso (2º) quase decide o Mundial de 2005 uma vez que Reikkonen termina fora do pódio (4º). O espanhol fazia uma retrospectiva dos seus últimos GPS : “Estávamos a perder uma quantidade enorme de pontos e no final ganhámos três”. Mas a luta continuava e Raikkonen (1º) era mais forte que F.Alonso (2º) em SPA e Tiago Monteiro num pouco competitivo Jordan chega aos pontos ( 8º), na pista belga demonstrou que era o melhor rookie do ano. No GP. Do Brasil, primeira dobradinha da Mclarem com J.P.Montoya como vencedor mas a festa seria na box da Renault, a terceira posição dava o título a F.Alonso e o patrão da Mclarem, Ron Dennis dava os “Parabéns ao Alonso, é um digno campeão do Mundo”.No Japão e na China, cumpria-se o calendário, K.Reikkonen vencia pela sétima vez na temporada e em Fuji, Ralf faz a sua sexta pole e a segunda da Toyota no Japão, para euforia dos locais, mas na corrida um magro ponto (8º). Finalmente na China, decide-se o título de construtores com o sétimo triunfo de F.Alonso numa prova em que a Renault chega ao título, Flavio Briatore : “Esta vitória vai calar muitas bocas”, quase uma resposta a Ron Dennis “É frustrante não poder ter conquistado mais coisas esta temporada”. Classificações: 1ºF.Alonso (E) 133; 2º K.Reikkonen (112); 3ºM.Schumacher (D) 62; 4ºJ.P.Montoya (Col) 60; 5ºG.Fisichella (I) 58; 6ºR.Schumacher (D) 45; 7ºJ.Trulli (I) 43; 8ºR.Barrichello (BR) 38; 9ºJ.Button (GB) 37; 10ºM.Webber (AUS) 36; 11ºN.Heidifield (D) 28; 12ºD.Coulthard (GB) 24; 13ºF.Massa (BR) 11; 14ºJ.Villenueve (CND) 9; 15ºC.Klein (AUS) 9; 16ºT.Monteiro (P) 7; 17ºA.Wurz (AUS) 6; 18ºN.Karthikeyan (IND) 5; 19ºC.Alberts (D) 4; 20ºP.La Rosa (E) 4; 21ºP.Friesacher (AUS) 3; 22ºA.Pizzonia (BR) 2 e 23ºT.Sato (J) 1. Marcas: 1ºRenault (191); 2ºMclarem (182); 3ºFerrari (100); 4ºToyota (88) 5ºWiliams (66); 6ºBAR (38);7ºRed Bull (34); 8ºSauber (20); 9ºJordan (12) e 10º Minardi (7).

quarta-feira, dezembro 30, 2009

2005- O bi de Loeb e da Citroen

O mundial de Rallys, inicia-se com apenas trinta e cinco inscritos em Monte Carlo e S.Loeb (Citroen Xsara) pelo quarto ano consecutivo é o mais rápido. P.Solberg (Subaru Imprenza WRC) vence na Suécia, devolvendo a honra aos nórdicos incapazes de travar Loeb em 2004. D.Carlsson (Peugeot 307WRC) era o melhor nacional (6º) numa prova em que apenas foi o mais rápido em duas classificativas, mostrando que a geração viking dos anos 90 estava longe da rapidez das gerações anteriores. Vingança de P.Solberg que vence no México após a perda sem glória na edição de 2004, a desistência de S.Loeb permitiu que M.Gronholm (2º) fosse o único a acompanhar o imprenza e M.Martin (Ford Focus WRC) terminava no pódio (3º).Na Nova Zelândia, S.Loeb foi simplesmente brilhante do princípio ao fim e M.Gronholm (2º) voltava a ser (2º) agora com um final de prova sempre ao ataque face a um P.Solberg (3º) que liderou o rally, mas seria penalizado fortemente por ter sido o primeiro a abrir a estrada durante a 1ºEtapa. Em San Remo, S.Loeb vence a prova e demonstra que o título em 2005 ao ritmo que estava a impor estava perfeitamente ao seu alcance. A dureza dos troços de Chipre não impediram uma dobradinha dos Xsara, S.Loeb obtinha a 4ºvitória, mas M.Stohl num Citroen privado colocava-se bem à frente dos Peugeot e dos Fords oficiais, uma proeza de um carro feito inicialmente para o asfalto. Na Turquia, S.Loeb soma e segue e C.Sainz volta ao WRC com um excelente 4º no final. Na dureza da Acrópele a 5ºvitória consectiva de S.Loeb e C.Sainz (3º) terminou com um excelente pódio nesta visita ao WRC. Tony Gardmesiter (2º) era o melhor da Ford, mas o Focus RS liderou durante algum tempo nas mãos de M.Hirvonen (5º) durante a fase final do rally. Na Argentina, obviamente, S.Loeb sem adversários. Nos 1000 Lagos, os nórdicos não podiam perder o seu rally e o 307 da Peugeot permitia a quinta vitória de Marcus Gronholm, mesmo assim S.Loeb foi 2º. A normalidade voltava ao mundial com a segunda dobradinha da Citroen, Loeb (1º) e F.Duval (2º) no rally da Alemanha, mas G.Gally (5º) fez uma prova notável com o Mitsubishi Lancer Evo, longe da competitividade de outras temporadas . No RAC, perante a morte trágica a três classificativas do final do rally, do navegador de M.Martin, Michael “Beef”, S.Loeb (2º) penaliza para não fazer a festa do bi-campeonato e P.Solberg vence pela segunda vez em 2005. N o Japão, P.Solberg domina, mas é M.Gronhom que vence e S.Loeb (2º) e a Citroen fazem a festa do bi de pilotos e marcas. Na Córsega, S.Loeb é pura e simplesmente imperial e ganha todos os troços, o melhor da casa é piloto de velocidade S.Sarrazin em Subaru (4º). E no asfalto da Catalunha obtém a 10º vitória da época um novo record a bater . Na Austrália, a Citroen vence mais um rally agora com F.Duval, numa época em que S.Loeb e a Ford foram simplesmente imperiais não dando a mínima possibilidade de contestação a um domínio que foi absoluto. Classificações: Marcas: - 1ºCitroen 188; 2ºPeugeot 135; 3ºFord 104; 4ºSubaru 97; 5ºMitsubhishi 76 e 6ºSkoda 21. Pilotos: - 1ºS.Loeb (F) 127; 2ºP.Solberg (NOR) 71; 3ºM.Gronholm (SF) 71; 4ºT.Gardmeister (SF) 58; 5ºM.Martin (EST) 53; 6ºF.Duval (BEL) 47; 7ºH.Rovompera (SF) 39; 8ºR.Kresta (CZ); 9ºM.Stohl (AUS) 22; 10ºM.Hirvonen (SF) 14; 11ºG.Gally (I) 14; 12ºC.Aitkson (AUS) 13; 14ºH.Solberg (NOR) 11; 15º X.Pons (E) 7; 16ºG.Panizzi (F) 7; 17ºS.Sarrazin (F) 6; 18ºA.Warmbold (D) 6; 19ºD.Carlsson (S) 5; 20ºN.Bernardi (F) 4; 21ºA.Bengue (F)3; 22ºD.Solá (E) 2; 23º C.McRae (GB) 2; 24ºJ.Kopeck (CZ) 1; 25ºJ.Pykalisto (SF);26ºM.Higgins (GB) 1 e 27ºA.Shwarz (D) 1

Portefólio carreira: -Franços Cévert (F)

François Cévert (F) - Considerado como sucessor do grande Jackie Setwart, de quem foi eterno segundo entre 1971 a 1973. Infelizmente tal não viria a ocorrer, um horrível acidente em Walkins Glen, a 6 de Outubro de 1973, terminou com a sua vida e prematuramente com a sua promissora carreira. A sua estreia nos monolugares iniciou-se na Escola de pilotagem Monthéry e o seu primeiro êxito foi o título campeão francês de Fórmula 3 . Participou igualmente em corridas de Sport Protótipos tendo feito equipa com Howden Ganely com um Matra Simca, no Campeonato Mundial de Marcas. Disputou 46 GPs e ganhou, ironicamente Walkins Glen, mas em 1971, ano em que foi 3º no Mundial a sua melhor época na F1. Ao longo da sua carreira fez treze pódios, para além da já mencionada vitória, fez dez (2ºs) e 2º(3ºs), pontuou 19 vezes em 24 provas concluídas (Mais dados modo de pesquisa).

terça-feira, dezembro 29, 2009

A Proton promete em testes nas florestais de Gales

A Proton com a finalidade de preparar a sua participação no Intercontinental Rally Challenge, o modelo Satria Neo Super 2000, realizou já os seus primeiros testes em vários troços cronometrados utilizados nos rallys nacionais do País de Gales. O team contará com as promessas finlandesas, Anton Allen e Matti Rantanen e o belga, François Duval, que não estará à partida do Rally de Monte Carlo, após um acidente doméstico que lhe quebrou duas vértebras. Sobre os testes, nas florestais gaulesas, Anton Allen, considerou que o Proton se mostrou muito estável e tem uma base de desenvolvimento que lhe permitirá atingir o topo do IRC.

2004 - Á época de todos os Recordes de Schumi e Ferrari


A temporada de 2004, houve apenas uma cor, o vermelho da Ferrari.E apenas, um piloto, M.Schumacher. Quinze vitórias, em dezoito possíveis e oito dobradinhas, foi de facto um domínio impressionante dos meios técnicos e humanos ao dispor da equipa de Maranello. M.Schumacher e a (Ferrar) com o modelo F2004, iniciavam-se a temporada com uma vitória cuja superioridade foi total e devidamente secundada por R.Barrichello. De facto, em Melbourne, apenas o Renault R24 de F.Alonso (3º) se aproximou dos carros transalpinos. E os novos carros da Mclarem e da Wiliams desiludiram por completo. Novos pilotos iniciavam a sua carreira na F1: C.Klein (AUS); G.Pantano (I) e G.Brummi (I). Em Sepang (GP da Malásia), M.Schumacher voltou a vencer mas desta vez com a oposição de J.P.Montoya (2º) Wiliams FW26. Notável seriam as corridas de J.Button (BAR006) e Filipe Massa (Sauber C23), o inglês obtinha o seu primeiro pódio (3º) e F.Massa (6º) terminava pela primeira vez nos pontos em 2004 (8º). No Bahrain, antes do regresso à Europa, nada a fazer a terceira de “Schummi” e a 63º dobradinha da Ferrari na história da F1. Jenson Button repete novo pódio (3º) e a BAR é a surpresa do campeonato perante o desastre da Mclaren Mercedes. Em Imola, J.Button (2º) confirma-se como a surpresa da fase inicial da época, lidera até ao reabastecimento a partir daí Michael e o F2004 dominam, naquela que seria a sua 74º vitória em GP. Ao contrário R.Barrichello (6º) seria uma penalizado pela estratégia de equipa e K.Reikkonen (Mclarem MP/19), finalmente o primeiro ponto, 8º. No GP de Espanha, “Os deuses pareciam estar loucos”, nem a sensacional largada de J.Trulli (3º), (Renault R24) que o levou à liderança da prova nem a estratégia de R.Barrichello (2º), nem o escape partido durante dois terços da corrida impediram M.Schumacher de conquistar o quinto GP da época. No final, o alemão diria: “Fiz tudo para preservar o motor, mas mesmo assim nunca pensei que aguentasse até ao final”. No Mónaco, J.Trulli vencia finalmente um GP e logo no Mónaco, dominando de princípio ao fim. O monopólio de Schumacher seria interrompido por um incidente bizarro com J.P.Montoya. O piloto da Wiliams diria “Não queria tocar-lhe, mas ele não me deu o menor espaço para escapar”. Primeiros pontos da época para : Cristian da Matta (Toyota TF104), (6º); N.Heidifield (Jordan EJ14 (7º) e O.Panis (Toyota TF104) (8º). No Nurburgring, disputava-se o tradicional, GP da Europa, uma vez mais a Ferrari cilindrou a concorrência com mais uma dobradinha, com M.Schumacher no pódio, todavia a prova de T.Sato (BAR006) não foi indiferente à multidão que ocorreu ao circuito alemão que testemunhou a proeza do pequeno japonês que liderou antes de abandonar o GP. Em Montreal a já clássica dobradinha de M.Schumacher e mais um pódio da Bar por J.Button (3º). F.Massa sobrevive a um despiste violento e T.Glok (Jordan EJ14 ) festejava exuberante o seu 7º dizendo que “Hoje é Natal, Ano Novo e Carnaval, todo ao mesmo tempo”. Na ida aos “States”, em Indianápolis, R. Barrichelo fez a sua primeiro pole do ano, mas Schumi obteve a 8º vitória do ano, na sexta dobradinha do ano e T.Sato (3º) foi simplesmente o mais rápido em pista. Zsolt Baugmater (8º) Minardi PS04 um ponto histórico. Em Magny Cours, o R24 mostrou progressos e F.Alonso (2º) impediu uma dobradinha do F2004, mas a estratégia de M.Schumacher foi simplesmente louca, reabastecendo quatro vezes ganha a corrida e a estreia do Mclarem MP4/19 B, revela-se prometedora com os seus dois carros nos pontos em 5º e 6º. Em Sivestorne iniciava-se a fase final da temporada, K.Reikkonen (Mclarem MP4/19B) (2º) faz a primeira polé e foi o único a se aproximar de M.Schumacher que partiu também da 1ºlinha pela 100ª vez no GP que correspondeu à sua 80ª vitória. J.Trulli saiu ileso de um violento e brutal acidente. Diria “Não me doí nada! Sei que o carro ficou destruído, mas nem o pescoço me doí!...” Sem dúvida uma vitória da tecnologia e da segurança da F1 moderna. No GP da Alemanha, M.Schumacher a 100% com a conquista da 6º pole e 11ºvitória do ano. Mesmo assim, K.Reikkonen (2º) podia argumentar que se não fosse a quebra da asa o vencedor seria outro, o finlandês, lacónico referiu-se ao incidente da seguinte forma “Desta vez a asa flectiu de mais” e J.Button (3º), outra prova memorável pela recuperação que encetou. No Hungaroring, uma prova para esquecer com apenas uma ultrapassagem e domínio total de M.Schumacher e R.Barrichelo. Em SPA , K.Reikkonen confirma a subida de forma da Mclarem-Mercedes com uma vitória convicente sobre os Ferraris que terminam no pódio, numa altura em que a marca de Maranello e M.Schumacher eram já campeões em título. Em Monza, a primeira do ano de R.Barrichello, perante um erro de M.Schumacher (2º) “ Errei, mas ao menos diverti-me com tantas ultrapassagens”. J.Button (3º) era já piloto da Wiliams e J.Trulli entrava em rotura com a Renault em plena época de transferências. As provas finais da época de 2004, correm-se no Oriente em Shangai, vitória de R.Barrichello e em Fuji, M.Schumacher, na sua última corrida da F1, antes do regresso anunciado para 2010. O piloto alemão obtinha a sua 83 vitória em GP um recorde notável que até hoje persiste. Classificações: pilotos:- 1ºM.Schumacher (D) 148; 2ºR.Barrichello(BR) 114; 3ºJ.Button (GB) 85; 4ºF.Alonso (59); 5ºJ.P.Montoya (Col) 58; 6ºJ.Trulli (46); 7ºK.Reikkonen (SF) 45; 8ºT.Sato (J) 34; 9ºR.Schumacher (D) 24; 10ºG.Fisichella (I) 22; 11ºF.Massa (BR) 11;12ºM.WEbber (7); 13ºO.Panis (F) 6; 14ºA.Pizzonia (BR) 6; 15ºC.Klein (AUS) 3; 16ºC.Matta (BR) 3; 17ºN.Heidfeld (D) 3; 18ºT.Glock (D) 2 e 19ºZ.Baumgartner (AUS) 1.Marcas: 1ºFerrari (262); 2ºBAR (119); 3ºRenault (105); 4ºWiliams (88); 5ºMclarem (69); 6ºSauber (34); 7ºJaguar (10); 8ºToyota (9); 9ºJordan (5) ; 10ºMinardi (1).

segunda-feira, dezembro 28, 2009

Portefólio carreira : -Niki Lauda (AUS)

NIKI LAUDA – De seu nome Andreas Nikolaus, Lauda. Iniciou a sua vida no desporto automóvel em rampas de Montanha, estreando-se com um Cooper s e terminando a época com um Porsche 911S. Em 1969, inicia a sua aprendizagem nas fórmulas com um Kaiman na Fórmula V, em 1970 realiza-se algumas provas de velocidade com um Porsche 908 e disputa a fórmula 2 britânica nos anos de 1971 e 1972, no último dos quais é campeão, mas já então fazia parte do número restrito de pilotos de Grand Prix. Estreou-se na F1 em 1971 com um March/Ford no GP da Austria tendo abandonado a prova , até ao final da sua carreira, disputou 171 Grandes Prémios, tendo ganho 25 GPs com a 1ª vitória no circuito de Jarama (Espanha) em 1973 e a última com um Mclarem- Porsche TAG, em 1985 no GP da Holanda. Conquistou três Campeonatos do Mundo de Pilotos, nas temporadas de 1975 e 1977, ao volante de um Ferrari e em 1984 com a Mclarem. Fez 24 pole position e 24 melhores voltas em corrida. Pontuou pela primeira vez com um 5º em BRM no GP da Bélgica (1973). A sua passagem pela F1 transformou-o num dos mais emblemáticos e carismáticos pilotos de todos os tempos. Quase perdeu a vida no Nurburgring em 1976, regressando poucas semanas ao “cockpit” de um monolugar e “entregando” o título a James Hunt, ao decidir abandonar no Japão, quando chovia torrencialmente. Bateu com a porta anos mais tarde, mas regressou à modalidade, quando a sua empresa aérea (Air Lauda), estava a precisar de uma “injecção” monetária, vencendo logo de seguida o seu último título mundial. (Classificações e vitórias em GP - Pesquisar Blog).

2004- Os primeiros títulos de Loeb e da Citroen


Quando se iniciou o Mundial de Rallys em 2004, tudo apontava para um ano em que a luta pelo título de marcas e pilotos iria ser muito competitiva. Todavia se a vitória de Sebastien Loeb (Citroen Xsara) em Monte Carlo, não era uma novidade pois dominara as duas edições anteriores. A vitória na Suécia, face à concorrência nórdica era de facto o sinal do domínio do piloto francês em qualquer piso de terra. M.Gronholm (2º), apesar de tudo um excelente resultado para o novo Peugeot 307. M.Martin(Ford Focus RS), era a confirmação de 2003, 2º em Monte Carlo e 7º na Suécia. O México, marcava a terceira ronda do WRC, uma prova ao gosto das marcas, P.Solberg (Subaru Imprenza WRC), domina os primeiros troços mas no final não vai além do 4º, face à pressão dos Focus, com uma dupla fogosa, M.Martin vence a sua primeira prova e F.Duval coloca-se na frente de Carlos Sainz (Citroen Xsara) que obteve o primeiro pódio (3º) do ano. E a Ford Motor co, lidera o WRC. Na Nova Zelândia, os Xsara estiveram pouco competitivos e P.Solberg impõe o Imprenza WRC com facilidade apesar da pressão de M.Gronholm (2º) e M.Martin (3º). Seguiam-se os três rallys mais orientais da Europa, Chipre, Grécia e Turquia. No rally cipriota, M.Gronholm (2º) esteve à beira da primeira vitória do 307WRC, mas as irregularidades verificadas com a bomba de àgua, entregaram a vitória a S.Loeb, M.Martin seria o 3º sob pressão de C.Sainz (4º) que contribui para um excelente resultado pontual para a Citroen. Nos pisos duros e demolidoros do Rally Acrópele, P.Solberg era mais forte que S.Loeb mas a luta pela vitória foi árdua, 18s era a diferença no final da prova. F.Duval (3º) era o melhor Ford e A.Vovos (8º), com o Focus RS era o melhor local. Na Turquia, era S.Loeb que vencia à tangente sobre M.Gronholm e o campeão em título, P.Solberg fazia mais um pódio(3º). Na Argentina, a Citroen domina a prova, mas S.Loeb foi batido por C.Sainz que obteve a sua 26ºvitória, um novo record em rallys. Uma vez mais os Focus iam ao pódio e era F.Duval (3º) o responsável. Nos 1000 Lagos, a tensão que se vivia na Peugeot chegava ao fim, finalmente M.Gronholm um especialista do seu rally voltava a vitória e se M.Martin (2º) foi a revelação do rally a verdade é que o seu talento era já conhecido. Entre a nova vaga de finlandeses, destacavam-se as provas de J.Tuohino (5º) Ford Focus RS) e J.Paasonen( 6º) Skoda Fabia. O Japão no WRC era quase uma exigência das marcas nipónicas, P.Solberg cumpria com mais uma vitória e o melhor local T.Arai, completava os êxitos da Subaru no país do sol nascente. S.Loeb (2º) e M.Martin(3º) completavam o pódio. No Rally da Grã-Bretenha, o pódio do Japão repetia-se e S.Loeb corria para o título. Em San Remo, P.Solberg esteve imparável batendo os Citroen Xsara que sem os 206WRC ou melhor os 307WRC não estavam no asfalto ao nível do modelo anterior, eram os grandes favoritos. S.Loeb, não arriscou e ficou quase a dois minutos do norueguês e Sainz subia ao pódio, mas o francês era já virtual campeão. Na Córsega, Sebastien Loeb procurava a segunda vitória em asfalto após a vitória na Alemanha em pleno Verão, todavia M.Martin estava muito forte e a vitória seria obtida com a maior facilidade, os Citroen Xsara ficariam nos lugares seguintes no pódio. De resto, S.Loeb (2º) teria sido aconselhado por C.Sainz (3º), a manter a sua posição determinante para a consagração título. As provas finais do WRC seriam ganhas pelos pilotos em destaque durante a temporada, M.Martin ganhava no asfalto da Catalunha e S.Loeb vencia na terra solta que caracterizava o Rally da Austrália: Marcas : -1ºCitroen (194); 2ºFord (143); 3ºSubaru (122); 4ºPeugeot (101); 5ºMitusbhishi (17).Pilotos: 1ºS.Loeb (F) 108; 2ºP.Solberg (NOR) 82; 3ºM.Martin (EST) 79; 4ºC.Sainz (E) 73; 5ºM.Gronholm (SF) 62; 6ºF.Duval (BEL) 53; 7ºM.Hirvonen (SF) 29; 8º H.Rovompera (SF) 28; 9ºJ.Tuohino (SF) 16; 10º F.Loix(BEL) 9. 11º S.Sarrazin (F) 8; 12ºD.Carlsson (S) 6; 13ºG.Panizzi (I) 6; 14ºA.Navarra (I) 5; 15ºG.Galli (I) 5; 16ºC.Robert (F) 4; 17ºC.Aitkson (AUS) 4; 18ºM.Stohl (AUS) 4; 19ºH.Solbwerg (NOR) 3; 20ºL.P.Compnac (MEX) 3; 21ºJ.Paasonen (SF) 3; 22º D.Solá (E) 3; 23ºX.Pons (E) 3 ; 24ºT.Gardmeister (SF) 3; 25ºA.Warmbold (D) 3; 26ºJ.Valamaki (SF) 2; 27ºC.Crocker (AUS) 2; 28ºA.Ginely (GB) 2 29ºO.Buri (AUS) 1; 30ºM.Campos (P) 1; 31ºA.Vovos (GR) 1;32ºG.Pozzo (RA) 1; 33ºA.Schwarz (D) 1 e 34ºT.Arai (J) 1

domingo, dezembro 27, 2009

2003 - Schumi o novo recordista de títulos sempre com a Ferrari



O Mundial de 2003, abre com o triunfo de David Coulthard (Mclarem Mp4/17B) que foi muito feliz na corrida de Melbourne, beneficiando de um a penalização sofrida pelo seu companheiro da equipa Kimi Reikkonen (3º) e de um erro de Juan Pablo Montoya (2º) Wiliams FW25. Que explicava o seu insucesso no GP da Austrália “Os meus pneus estavam gastos e eu errei em não os ter trocado”. Estrearam-se na F1: Cristian da Matta (BR), campeão da Cart em 2002, com 7 vitórias e 7 poles; António Pinnozia (BR),8º F3000 mas já piloto de testes da Wiliams em 2002, Justin Wilson (GP) , Campeão da F3000 em 2001 e Ralph Fhirman (GB), Campeão da Fórmula Nippon em 2002. Na Malásia, no moderno circuito de Sepang, K.Reikkonen obtém a sua primeira vitória na F1, mas F.Alonso (Renault R23) foi a estrela em Sepang fazendo a sua primeira pole e o primeiro pódio (3º). M.Schumacher (Ferrari F2002) volta a errar e a prova da Wiliams foi simplesmente um desastre. J.Villenueve (Bar 05) não conseguiu largar naquele que seria o 117ºGP. No 700 GP da F1, engano dos comissários de pista adia a festa de Giancarlo Fisichella (jordan EJ13).M.Schumacher e J.P.Montoya erraram na chuva, dando vantagem à Mclarem no Mundial de Construtores, K.Reikkonen (2º) e D.Coulthard (4º). F.Alonso (3º) o segundo pódio consecutivo. A torcida brasileira ainda animou quando R.Barrichello (Ferrari F2002), garantiu a pole “Desde criança a minha ambição era ser polé no GP do Brasil”, mas na corrida ficaria sem combustível quando rodava em 2º após uma bela recuperação, depois de ter liderado as nove voltas iniciais. Em Imola, os irmãos Schumacher correm apesar da morte da mãe e M.Schumacher fez finalmente uma prova ao nível de 2002 com pole e vitória na despedida do F2002, K.Reikkonen (2º) soma e segue é mantém a liderança do mundial e R.Barrichello (3º) completa o pódio. Os irmãos Schumacher dominaram os treinos e pela sétima vez ocuparam a primeira linha num GP, com Mikael na Pole. No GP de Espanha, M.Schumacher vence na estreia do F2003-GA, mas a estrela é F.Alonso (2º) que deixa os espanhóis em delírio. R.Barrichello (3º) volta ao pódio, mas K.Reikkonen bate na largada e os Wiliams ficam longe dos primeiros. O vencedor sobre o novo carro diria:”Felizmente que estreámos o novo carro, com o antigo não teria vencido”. No A1-Ring, M.Schumacher obtém uma vitória incontestável um ano depois de R.Barrichello ter sido quase a parar para lhe dar o triunfo. Desta vez o brasileiro, terminava em 3º e K.Reikkonen (2º) mantinha a liderança apesar da competitividade do F2003-GA. R.Schumacher (Wiliams FW25) era 5º e era então o único piloto que tinha pontuado em todos os GPS de 2003.Em Monte Carlo, os Wiliams-BMW, estavam ao nível do F2003, Ralf faz a pole e J.P.Montoya obtém a segunda vitória da sua carreira, numa prova em que a liderança mudou oito vezes com nada menos que cinco protagonistas.Kimi Reikkonen (2º) à frente de M.Schumacher declarava no final : “Na partida fui um pouco mais lento que o Wiliams mas depois fiquei competitivo”. Em Montreal terminava a primeira parte do campeonato, a Wiliams voltava a mostrar a sua competitividade com nova polé para Ralf, mas era M.Schumacher que vencia com todo o brilhantismo e J.P.Montoya era o melhor do team com motor BMW. F.Alonso (3º), novo pódio e Olivier Panis (Toyota TF103) era 8º e obtinha o primeiro ponto desde Monza. No GP da Europa, em Nürburgring, dupla da Wiliams-BMW com vitória de Ralf, mas K.Reikkonen fez a sua primeira pole e perde a corrida com o motor partido. M.Schumacher foi 5º e chega à marca de 1.000 pontos na sua carreira e J.Verstappen cumpriu o seu 100ºGP. Em Magny –Cors, Ralf Schumacher obtém a segunda vitória consecutiva e sexta da sua carreira numa dobradinha da Wiliams .M.Schmacher completa o pódio e consolida a posição de líder do mundial e a Renault é a decepção nenhum carro à chegada. Frank Wiliams comentava a corrida dos seus pilotos da seguinte forma: “Ralf tem mais experiencia que Juan, essa é a diferença”. Em Silvestorne, a 6º vitória com pole para R.Barrichello, K.Reikkonen (3º) ganhou um ponto a M.Schumacher e J.P.Montoya (2º) foi o melhor da Wiliams. No GP da Alemanha, Juan Pablo Montoya faz a pole e vence de forma imperial em Hockenheim, mas logo na primeira curva do circuito, três dos potenciais vencedores ficam de fora, Ralf, Raikkonen e Barrichello, mais tarde M.Schumacher fura e termina em 7º. J.Trulli (3º) leva a Renault ao pódio e os Toyotas fazem um excelente resultado de conjunto. O.Panis (5º) e C.Matta (6º). J.P.Montoya admitia que “Aerodinamicamente estamos agora ao mesmo nível da Ferrari”. O mundial entrava na fase final e F.Alonso, animava a F1 com a sua primeira vitória após 27 GP , K.Reikkonen (2º) e J.P.Montoya estavam na corrida para o título, numa prova em que os Ferraris estiveram ao seu pior nível, M.Schumacher era (8º) e R.Barrichelo bateu forte. Em Monza, Deus é da Ferrari, M.Schumacher volta a ganhar, beneficiando dos retardatários que condicionaram a perseguição de J.P.Montoya (2º) , R.Barrichello uma vez mais completou o pódio. E M.Gené foi a estrela do GP ao conseguir o 5º posto na sua estreia com um Wiliams. A chuva invadiu Indianápoils e M.Schumacher voltou a ganhar e partia para o Japão a um ponto do título, J.P.Montoya, K.Reikkonen brilha no GP norte-americano e é 2º e H.H.Fretzen dá um ar da sua graça ao colocar o Sauber C22 no pódio. Em Suzuka, mais um dia de festa, R.Barrichelo vence, M.Schumacher é o novo recordista de títulos de F1, seis e a Ferrari soma mais um título. Kimi Reikkonen (2º) fica a dois pontos do alemão numa época em que o piloto da Ferrari sofreu muito para bater o finlandês. Classificações: Pilotos: 1ºM.Schumacher (D) 93; 2ºK.Reikkonen (SF) 91; 3ºJ.P.Montoya (Col) 82; 4ºR.Barrichello (BR) 65; 5ºR.Schumacher (D) 58; 6ºF.Alonso (E) 55; 7º D.Coulthard (GB) 51; 8ºJ.Trulli (I) 33; 9ºJ.Button (GB) 17; 10ºM.Webber (AUS) 17; 11ºH.H.Fretzen (D) 13; 12ºG.Fisichella (I) 12; 13ºC.Matta (BR) 10; 14ºN.Heidifield (D) 6; 15ºO.Panis (F) 6; 16ºJ.Villenueve (CND) 6; 17ºM.Géne (E) 4; 18ºT.Sato (J) 3; 19ºR.Fhirman (GB ) 1; 20ºJ.Wilson (GB) 1.Marcas: 1ºFerrari (158);2ºWiliams (144) 3ºMclarem (142); 4ºRenault (88): 5ºBAR (26); 6ºSauber (19);7ºJaguar (18); 8ºToyota (16) e 9ºJordan (13).

2003- Novos campeões: P.Solberg e a Citroen.



O WRC de 2003 apresentava-se com quatro marcas na luta pelo título, a Subaru , Citroen, Ford e Peugeot, que aglutinavam não só os melhores pilotos do mundo como dispunham igualmente do material mais competitivo que lhes permitia a obtenção de melhores evoluções técnicas para os seus modelos ao longo da época. Em Monte Carlo, o impensável, uma vitória sem contestação dos Citroen Xsara WRC com três pilotos no pódio e com Sebastien Loeb a triunfar depois da eliminação em 2002. Na Suécia, Marcus Gronholm (Peugeot 206WRC), voltava aos triunfos depois de uma prova apagada da marca francesa na abertura do Mundial. Tommy Makkinen (Subaru Imprenza WRC impedia uma possível dupla dos 206WRC e minimizava a má prova da marca em Monte Carlo. Nenhum piloto local terminava no “top ten” algo anormal numa prova, em que os pilotos suecos durante várias décadas habituaram-se a ganhar. Na Turquia, uma prova nova para todos, Carlos Sainz (Citroen Xsara WRC), obtinha uma vitória suada, sob pressão dos 206WRC, tanto Gronhom como Rovompera, que passaram pela lideraram, ainda que o melhor Peugeot tenha sido o de Richard Burns que desde Monte Carlo se afirmava com o melhor piloto da equipa em termos de resultados reais. No Pacífico, disputava-se mais uma edição do rally da Nova Zelândia, com M.Gronholm a dominar com mais de um minuto de vantagem sobre Richard Burns (2º), Tommy Makkinen limitou-se a ser o primeiro não Peugeot a mais de dois minutos do vencedor.Tony Gardmeister (Skoda Octavia Kit Car) seria 5º com um carro demasiado robusto para as florestais da prova do outro lado do globo. Na Argentina, Carlos Sainz dominava a primeira etapa, Marko Martin (Ford Focus WRC) confirmava todo o seu potencial impondo-se na 2ºEtapa, mas na fase final era a vez de M.Gronholm que chegava a Villa Carla Paz como vencedor absoluto e líder destacado do Mundial. No Rally da Acrópele vitória surpreendente para os mais distraídos, M.Martin dominou por completo o rally no seu primeiro triunfo no WRC.Carlos Sainz era 2º aproveitando a saída de P.Solberg provocado pelo pó deixado por T. Makkinen, mesmo assim ficaria no último lugar do pódio. No Chipre num rally excessivamente duro, a equipa Ford via os seus carros fora de prova com o motor partido e o Subaru de P.Solberg chegava à vitória num domino claro que se iniciou logo na 5ª classificativa, R.Burns (2º) era uma vez o melhor da Peugeot e a Citroen obtinha um excelente resultado de conjunto (3º,4º e 5º) e continuava a somar pontos discretamente. Na Alemanha, prova de asfalto, S.Loeb venceu por quatro segundos, M.Gronholm (2º) e R.Burns(3º) , completaram o pódio, numa prova em que as marcas francesas dominaram as seis primeiras posições com excepção do Focus WRC de M.Martin que se colocou em 5º. Nos 1000 lagos, a confirmação de M. Martin que obtém uma vitória notável em casa dos finlandeses voadores numa prova em que T.Makkinen (5º) foi o melhor local, um dos piores resultados de sempre na história da participação dos pilotos finlandeses no seu rally. Mesmo considerando que M.Gronholm enquanto andou em prova liderou o seu rally. Na Austrália, P.Solberg triunfa por 24 s sobre Loeb e junta-se a um grupo de pilotos que estão na luta elo título no qual se incluía R.Burns sem ganhar qualquer prova. Em San Remo, a terceira vitória de S.Loeb que se impôs de forma clara sobre G.Panizzi, o especialista do 206WRC no asfalto. Excelentes resultados dos jovens, M.Martin (3º) e F.Duval (5º) numa prova pouco favorável aos Ford. Na Córsega, o melhor Xsara WRC seria o de C.Sainz (2º) enquanto que S.Loeb que chegou a liderar entre a 4º e a 7º classificativa ficaria numa posição modesta ao contrário de P.Solberg cuja prova começou da pior maneira e no final do rally era um surpreendente e justo vencedor.Gilles Panizzi outro especialista do asfalto não ia além do 5º posto e M.Gronholm especialista em pisos de terra era o melhor Peugeot. Na Catalunha repetia-se o cenário de San Remo, mas agora era a vez de G.Panizzi triunfar sobre S.Loeb e uma vez mais os jovens “lobos” da Ford eram os melhores depois das marcas francesas. O RAC como sempre terminava o WRC, mas decidia o mundial de pilotos, a Citroen saíra da Catalunha já virtual campeão. C.Sainz, R.Burns, P.Solberg e S.Loeb, podiam chegar ao título. Todavia a prova inglesa perdia o primeiro favorito, R.Burns que desmaiava no habitáculo da sua máquina abandonava a corrida para o título e alguns dias depois, após um exame médico, iniciava a luta pela vida vítima de um tumor, que acabaria por vencer o grande campeão inglês do qual se esperava ainda muito. C.Sainz desistia com um problema eléctrico e P.Solberg vencia S.Loeb por 43.7s e era o novo campeão mundial de rallys. Classificações por Marcas: 1ºCitroen (160); 2ºPeugeot (145); 3ºSubaru (109); 4ºFord (93); 5ºSkoda (23) e 6ºHyundai (12). Pilotos:1ºP.Solberg (Nor) 72; 2ºS.LOeb (F) 71; 3ºC.Sainz (E) 63; 4ºR.Burns (GB) 58; 5ºM.Martin (EST) 49; 6ºM.Gronholm (SF) 46; 7ºC.McRae (GB) 45; 8ºF.Duval (BL) 30; 9ºT.Makkinen (SF) 30; 10ºG.Panizzi (I) 27; 11ºH.Rovompera (SF) 18; 12ºT.Gardmeister (SF) 9; 13ºD.Auriol (F) 4; 14ºF.Loix (BL) 4; 15ºC.Robert (F) 3; 16ºA.McRae (GB) 3; 17ºM.Hirvonen (SF) 3; 18ºA.Schwarz (D) 3; 19ºJ.Tuohino(SF) 2; 20ºM.Stohl (D) 2; 21ºA.Ginely (GB) 1; 22ºS.Linholm(SF) 1; 23ºF.Bulgaski (F) 1 e 24ºR.Kresta (CS) 1.

sábado, dezembro 26, 2009

A Aston Martin no novo Mundial de GT1

Aston Martin admite apoiar pelo menos duas equipes no novo FIA GT1 do Campeonato do Mundo em 2010. Sendo a Hexis AMR e Young Driver AMR as potenciais favoritas, a tal apoio estando contudo as suas inscrições condicionadas pela aprovação da FIA, cuja lista de inscritos confirmados será brevemente confirmada. A Hexis AMR, com base no circuito de Nimes (França), é já uma velha parceira da Aston Martin, tendo representado com sucesso no FIAT GT3, utilizando sempre os modelos da Aston Martin, os DBRS9s. A Young Driver AMR é um novo team, formado especificamente para competir no Campeonato do Mundo FIA GT com dois Aston Martin, que se encontra em fase de desenvolvimento técnico. Os pilotos que deverão consituir estas equipas privadas em nome da marca britânica serão ainda conhecidos no próximo mês de Janeiro.

2002- O ano dos recordes da Ferrari e do Penta de "Schumi"



A época de 2002 iniciava-se com a quarta proposta na distribuição de pontos desde que se iniciou o Mundial de F1. A primeira válida até 1959 (1º8; 2º6; 3º4; 4º3 e 5º2), a segunda a partir de 1960, quando a melhor volta deixa de dar qualquer ponto e passam a ser seis o número de pilotos pontuados, ainda que o primeiro continue a receber os oito pontos em vigor desde 1958 e o sexto recebe um ponto. A terceira ocorre em 1961 e permanece estável até 1986, mas com apenas uma alteração de um ponto para o primeiro que passa a obter nove pontos. E a quarta, que se inicia em 2002 e será válida até 2009 e que premiava os oito primeiros classificados. O Mundial de F1 na edição de 2002, iniciou-se em Melbourne, uma tradição que vem fazendo história em cada temporada, M.Schumacher (Ferrari F2001) era o vencedor, o seu colega da equipa R.Barrichello fazia a sua 4ª pole , mas a precipitação de Ralf Schumacher (Wiliams FW24) elimina os dois e mais seis adversários na primeira curva. Mark Weber (5º) é o herói local e a Toyota com o modelo TF102 de Mika Salo (6º) pontua na estreia. J.Villenueve fazia o 100ºGP e R.Barrichello estava verdadeiramente impressionado com F2002 ” Este ano estou com uma nova postura. Estou me preocupando em pilotar bem e ser competitivo”. Na Malásia, M.Schumacher foi pole, mas no calor abrasador da tarde de domingo os Michelin dos Wiliams-BMW, ficaram imbatíveis. O incidente de Juan Pablo Montoya (Wiliams FW24) na primeira curva apenas lhe tirou a vitória, que foi para Ralf. A Bridgestone e a Ferrari surgiram em Interlagos com um pneu novo capaz de aguentar mais de 30 voltas. Juan M.Montoya bateu pela segunda vez consecutiva em M.Schumacher, mas não impediu que o alemão obtivesse a 55º vitória da carreira na estreia do F2002. R.Schumacher no final da prova (2º) estava resignado “Não quis fazer algo de estúpido e arriscar os seis pontos”. Em Imola a primeira dupla da Ferrari desde 1982 e a terceira de M.Schumacher, mas nos treinos Barrichello discutiu a pole com “Schumi” com vantagem para o segundo. Os Wiliams ocuparam as posições seguintes (3º e 4ºs), mas tal como os Mclarem demonstraram pouca competitividade relativamente aos Ferraris. Ralf (3º) testemunhava assim o andamento dos F2002: “A desvantagem de 20 segundos é preocupante”. Em Espanha, M.Schumacher, rodou com cerca de um segundo de vantagem por volta, Juan Pablo Montoya (2º) e D.Coulthard (3º) subiram ao pódio, beneficiando da não largada de R. Barrichello, mas o Mclarem MP4/17 do inglês beneficiou da desistência de Ralf com o motor partido. Na A1-Ring, R.Barrichello dominou o fim-de-semana, treinos e corrida, mas J.Todt deu ordens expressas para deixar passar Schumacher. Giancarlo Fisichella (Jordan Ej12) seria 5ª e diria: “A vantagem da Ferrari este ano é tão grande que Barrichello deveria ter ganho, ele merecia”.Montoya completava o pódio. No Mónaco, D.Coulltard (1º) ultrapassou o pole position, Juan Pablo Montoya e liderou ponta a ponta. Os irmãos Schumacher completaram o pódio, com o piloto do F2002 bem à frente do Wiliams-BMW. No Canadá, uma vitória pouco convencional de Michael após um erro de box que atirou Barrichello para 3º.D.Coulthard era 2º mostrando uma melhoria consistente no MP4/17. O GP da Europa corria-se em Nürburgring e os F2002, simplesmente imbatíveis, dupla da Ferrari e a 2º vitória absoluta de Ruben Barrichello. Kimi Reikkonen (3º) seria o melhor da Mclarem, numa prova em que os Wiliams-BMW dominaram a 1º linha mas não colocaram nenhum carro no pódio. O pole position, Juan P.Montoya, durante a sessão de qualificação admitiu que “De momento temos um pneu de qualificação melhor que o da Ferrari” . Em Silvestorne a 60ºVitória de Schumacher e um notável (2º) de Barrichello que saíra da última posição. Juan Pablo Montoya, que tinha feito nova pole limitou-se a garantir um lugar no pódio (3º) . A Bar garantia os primeiros pontos da temporada: J.Villenueve (4º) BAR004 e O.Panis (5º).No GP da França, Juan P.Montoya volta a fazer a terceira pole consecutiva, e Raikkonen (2º) perde a corrida para M.Schumacher que sai de Magny Cours, com mais um título, que lhe conferia o penta. Mas o alemão no final da prova admitia que na próxima temporada: “ É claro que penso no sexto título”. O GP da Alemanha que então se disputava no remodelado traçado de Hockenheim, seria caracterizado por um domínio integral de M.Schumacher em plena consagração do penta e os Wiliams colocam-se nos restantes lugares do pódio. Na Hungria, plano estratégico da Ferrari para nova dobradinha com R. Barrichello e a consagração do 12º título de campeã de construtores da F1. Em Spa, mais do mesmo com dobradinha do F2002 e vitória de M.Schumacher e J.P.Montoya (3º) uma vez mais no pódio. Em Monza, vitória de R.Barrichello na dobradinha e novo record para M.Schumacher ao chegar aos 127 pontos numa época, mas o herói do GP foi o pódio de E.Irvine num Jaguar R3. Em Indianápolis a 5º vitória de R.Barrichello e um novo record na diferença entre o 1º e 2º, M.Schumacher de 0.011s. Em Fuji disputava-se o final de um campeonato que há muito tempo tinha terminado face ao domínio de M.Schumacher e da Ferrai que voltavam a obter mais uma dupla, a 9º do ano … mas a festa foi nipónica, Takuma Sato (5º), fez uma prova notável e diria “Só queria marcar um ponto e saio daqui com dois! Foi um grande dia… Na história da F1, a temporada de 2002 será recordada, como a que M.Schumacher ganhou o penta e igualou J.M.Fangio…. Ficando para sempre a pergunta sem resposta, qual o mais talentoso…... A Ferrari bateu todos os recordes e fez um campeonato sem igual como não há memória….Classificações: - Pilotos: - 1ºM.Schumacher (D) 144; 2ºR.Barrichelo (BR) 71; 3ºJ.P.Montoya (BR) 50; 4ºR.Schumacher (D) 42; 5ºD.Coulthard (GB) 41; 6ºK.Raikkonen (SF) 24; 7ºJ.Button (GB) 14; 8ºJ.Trulli (I) 9; 9ºE.Irvine (GB) 8; 10ºN.Heidfeld (D)7; 11ºG:Fisichella (I) 7; 12ºJ:Villenueve (CND)4; 13ºF:Massa (BR)4; 14ºO.Panis (F) 3; 15ºM.Webber (AUS) 2; 16ºT.Sato(J) 17ºM.Salo (SF) 2 e 18ºH.H.Frentzen (D) 2.Marcas: 1ºFerrari (221); 2ºWiliams (92)3º Mclarem (65); 4ºRenault (23); 5ºSauber (11); 6ºJordan (9); 7ºJaguar(8); 8ºBAR (7); 9ºMinardi (2); 10ºToyota(2); 11ºArrows(2).

quinta-feira, dezembro 24, 2009

O Mercedes - Brawn - Versão computorizada, in Motorsport. com.

2002 - Gronholm imperial na época triunfal dos 206WRC


O WRC de 2002 iniciava-se com a quarta vitória de Tommy Makkinen consecutiva em Monte Carlo mas a primeira com a nova equipa de Subaru e com o modelo Imprenza. Mas o caso do Rally, foi a excelente prova de Sebastien Loeb (Citoen XSara)(2º), que dominou uma série de classificativas e teria ganho o rally se não fosse uma penalização de dois minutos em função de uma alegada assistência ilegal ao seu bólide.O novo Focus WRC de Carlos Sainz completava o pódio (3º) numa prova que a Ford foi a única equipa a apresentar um novo WRC. Na Suécia, não houve argumentos para contrair o 206 WRC de M.Gronholm, que repetia o triunfo de 2000 e a vedeta da prova seria o jovem promessa nórdica Jannie Tuohino, cujo Focus RS (6º) andou regularmente entre os mais rápidos. Harry Rovompera (2º) completou o domínio da marca do “leão” que venceu onze das quinze classificativas. A Córsega pela primeira vez era a 3ºprova do WRC e Gilles Panizzi voltava a repetir o triunfo de 1999, os 206 WRC estiveram a 100% na ilha corsa e M.Gronholm (2º) e R.Burns(3º) que não eram especialistas no asfalto contribuíram para um pódio totalmente Peugeot. F.Bulsgaski (4º) que estreou uma nova evolução do Xsara ficou só a dois minutos de Panizzi. A expectativa para a Catalunha era muito grande para confirmar a rapidez dos 206WRC relativamente aos Xsara, mas o filme repetiu-se nas rápidas e sinuosas estradas de Lloret del Mar, apenas com uma diferença, M.Gronholm terminou apenas em 4º favorecendo a subida ao pódio do Xsara de F.Bulgaski que desta vez ficou a pouco mais de um minuto do 206WRC. Em Chipre mais uma vitória de M.Gronholm depois do domínio de Colin McRae nas duas primeiras etapas mas problemas várias e um despiste que amachucou a carroçaria do Focus WRC não permitiram mais que um (5º) para o fogoso e rápido piloto britânico. Nas pampas argentinas, os 206WRC ficaram fora de prova por desclassificação. O Focus WRC que já se tinha mostrado competitivo no mau piso da prova Argentina confirmara o seu potencial na Acrópele com a vitória de Carlos Sainz, a 24ª. Na Grécia, confirmava-se o potencial dos Focus WRC em pisos demolidores, Colin McRae chegava ao triunfo com apenas 15 s sobre M.Gronholm mas o seu domínio já estava consolidado nas classificativas disputadas na região de Parnassos ao longo da segunda etapa. A caravana deslocava-se para a África, corria-se na savanas do Quénia, sem a dureza da época do verdadeiro Safari, T.Makkinen dominou toda a 1ºEtapa, mas Colin McRae chegava à vitória sendo a sua segunda vitória consecutiva, a terceira da Ford, Ricard Burns(2º) cumpria o papel da Peugeot e T.Roadstron que tinha sido 8º na Acrópele continuava a aprendizagem do Xsara na terra e um pódio (3º) era um excelente resultado para um carro desenvolvido inicialmente para o asfalto. Nos 1000 Lagos o habitual domínio dos finlandeses com a terceira vitória consecutiva da M.Gronholm, Richard Burns (2º) era o primeiro não escandinavo e P.Solberg (Subaru Imprensa WRC) completava o pódio (3º). Perante o desalento dos homems do 555 Subaru World que contava com T.Makkinen (5º) para a vitória numa prova que dominou entre 1994 e 1998. Na quarta prova em asfalto, Sebastien Loeb obtinha a sua primeira vitória em WRC e os 206WRC contentava-se com os restantes lugares do pódio numa prova acidentada com vários pilotos oficiais a distribuírem de forma violenta as suas montadas. Todavia, San Remo voltou a ditar a lei dos 206WRC no asfalto uma vez com Gilles Panizzi na hora da vitória ainda que 15s o separasse de R.Burns. Mas, J.Puras melhor dos Xsara ficava a dois minutos. Na Nova Zelândia, M.Gronholm esteve imparável numa vitória ao sprint terminando a prova com mais de dois minutos de vantagem sobre H.Rovompera, distância temporal não muito comum na era do WRC, no final era já virtual campeão do mundo de Rallys .Na Austrália a história repetia-se, M.Gronholm obtinha o seu 5º triunfo da época e apenas P.Solberg (3º) animou um pouco a luta com os Peugeots que dominaram de forma absoluta os rallys no Pacífico. No RAC, os heróis locais não estiveram na luta pela vitória, M. Gronholm, impôs a sua vontade na primeira etapa e M. Martin dominou a segunda, mas seria Peter Solberg a fechar a época com uma vitória com muito mérito, numa época em que os Imprenza estiveram longe de outros tempos. A Peugeot já campeão obtinha um modesto 7º por H.Rovompera numa temporada em que os 206WRC mostraram que eram os melhores em todos os pisos do calendário do WRC. Classificações por Marcas: 1ºPeugeot (165); 2ºFord (104); 3º Subaru(67); 4ºHyundai (10) 5ºSkoda 9; 6ºMistushbishi (6). Pilotos:1ºM.Gronhom (SF) 77; 2ºP.Solberg (NOR) 37; 3ºC.Sainz E (36); 4ºC.McRae (GB) 35; 5ºR.Burns (GB) 34; 6ºG.Panizzi (F) 31; 7ºH.Rovompera (SF) 30; 8ºT.Makkinen (SF) 22; 9º M.Martin (EST) 20; 10ºS.Loeb F (18); 11ºP.Bulgaski (F) 7; 12ºT.Radstrom (s) 4; 13ºT.Gardmeister (SF) 3; 14ºA.McRae (GB) 2; 15ºB.Thiry (BL) 2; 16ºJ.Kankkunen (SF) 2; 17ºK.ERiksson (S) 1; 18ºJ.Puras (E) 1; 19ºF.LOix (BEL) 1; 20ºM.Higgins (GB)1.