O WRC de 2003 apresentava-se com quatro marcas na luta pelo título, a Subaru , Citroen, Ford e Peugeot, que aglutinavam não só os melhores pilotos do mundo como dispunham igualmente do material mais competitivo que lhes permitia a obtenção de melhores evoluções técnicas para os seus modelos ao longo da época. Em Monte Carlo, o impensável, uma vitória sem contestação dos Citroen Xsara WRC com três pilotos no pódio e com Sebastien Loeb a triunfar depois da eliminação em 2002. Na Suécia, Marcus Gronholm (Peugeot 206WRC), voltava aos triunfos depois de uma prova apagada da marca francesa na abertura do Mundial. Tommy Makkinen (Subaru Imprenza WRC impedia uma possível dupla dos 206WRC e minimizava a má prova da marca em Monte Carlo. Nenhum piloto local terminava no “top ten” algo anormal numa prova, em que os pilotos suecos durante várias décadas habituaram-se a ganhar. Na Turquia, uma prova nova para todos, Carlos Sainz (Citroen Xsara WRC), obtinha uma vitória suada, sob pressão dos 206WRC, tanto Gronhom como Rovompera, que passaram pela lideraram, ainda que o melhor Peugeot tenha sido o de Richard Burns que desde Monte Carlo se afirmava com o melhor piloto da equipa em termos de resultados reais. No Pacífico, disputava-se mais uma edição do rally da Nova Zelândia, com M.Gronholm a dominar com mais de um minuto de vantagem sobre Richard Burns (2º), Tommy Makkinen limitou-se a ser o primeiro não Peugeot a mais de dois minutos do vencedor.Tony Gardmeister (Skoda Octavia Kit Car) seria 5º com um carro demasiado robusto para as florestais da prova do outro lado do globo. Na Argentina, Carlos Sainz dominava a primeira etapa, Marko Martin (Ford Focus WRC) confirmava todo o seu potencial impondo-se na 2ºEtapa, mas na fase final era a vez de M.Gronholm que chegava a Villa Carla Paz como vencedor absoluto e líder destacado do Mundial. No Rally da Acrópele vitória surpreendente para os mais distraídos, M.Martin dominou por completo o rally no seu primeiro triunfo no WRC.Carlos Sainz era 2º aproveitando a saída de P.Solberg provocado pelo pó deixado por T. Makkinen, mesmo assim ficaria no último lugar do pódio. No Chipre num rally excessivamente duro, a equipa Ford via os seus carros fora de prova com o motor partido e o Subaru de P.Solberg chegava à vitória num domino claro que se iniciou logo na 5ª classificativa, R.Burns (2º) era uma vez o melhor da Peugeot e a Citroen obtinha um excelente resultado de conjunto (3º,4º e 5º) e continuava a somar pontos discretamente. Na Alemanha, prova de asfalto, S.Loeb venceu por quatro segundos, M.Gronholm (2º) e R.Burns(3º) , completaram o pódio, numa prova em que as marcas francesas dominaram as seis primeiras posições com excepção do Focus WRC de M.Martin que se colocou em 5º. Nos 1000 lagos, a confirmação de M. Martin que obtém uma vitória notável em casa dos finlandeses voadores numa prova em que T.Makkinen (5º) foi o melhor local, um dos piores resultados de sempre na história da participação dos pilotos finlandeses no seu rally. Mesmo considerando que M.Gronholm enquanto andou em prova liderou o seu rally. Na Austrália, P.Solberg triunfa por 24 s sobre Loeb e junta-se a um grupo de pilotos que estão na luta elo título no qual se incluía R.Burns sem ganhar qualquer prova. Em San Remo, a terceira vitória de S.Loeb que se impôs de forma clara sobre G.Panizzi, o especialista do 206WRC no asfalto. Excelentes resultados dos jovens, M.Martin (3º) e F.Duval (5º) numa prova pouco favorável aos Ford. Na Córsega, o melhor Xsara WRC seria o de C.Sainz (2º) enquanto que S.Loeb que chegou a liderar entre a 4º e a 7º classificativa ficaria numa posição modesta ao contrário de P.Solberg cuja prova começou da pior maneira e no final do rally era um surpreendente e justo vencedor.Gilles Panizzi outro especialista do asfalto não ia além do 5º posto e M.Gronholm especialista em pisos de terra era o melhor Peugeot. Na Catalunha repetia-se o cenário de San Remo, mas agora era a vez de G.Panizzi triunfar sobre S.Loeb e uma vez mais os jovens “lobos” da Ford eram os melhores depois das marcas francesas. O RAC como sempre terminava o WRC, mas decidia o mundial de pilotos, a Citroen saíra da Catalunha já virtual campeão. C.Sainz, R.Burns, P.Solberg e S.Loeb, podiam chegar ao título. Todavia a prova inglesa perdia o primeiro favorito, R.Burns que desmaiava no habitáculo da sua máquina abandonava a corrida para o título e alguns dias depois, após um exame médico, iniciava a luta pela vida vítima de um tumor, que acabaria por vencer o grande campeão inglês do qual se esperava ainda muito. C.Sainz desistia com um problema eléctrico e P.Solberg vencia S.Loeb por 43.7s e era o novo campeão mundial de rallys. Classificações por Marcas: 1ºCitroen (160); 2ºPeugeot (145); 3ºSubaru (109); 4ºFord (93); 5ºSkoda (23) e 6ºHyundai (12). Pilotos:1ºP.Solberg (Nor) 72; 2ºS.LOeb (F) 71; 3ºC.Sainz (E) 63; 4ºR.Burns (GB) 58; 5ºM.Martin (EST) 49; 6ºM.Gronholm (SF) 46; 7ºC.McRae (GB) 45; 8ºF.Duval (BL) 30; 9ºT.Makkinen (SF) 30; 10ºG.Panizzi (I) 27; 11ºH.Rovompera (SF) 18; 12ºT.Gardmeister (SF) 9; 13ºD.Auriol (F) 4; 14ºF.Loix (BL) 4; 15ºC.Robert (F) 3; 16ºA.McRae (GB) 3; 17ºM.Hirvonen (SF) 3; 18ºA.Schwarz (D) 3; 19ºJ.Tuohino(SF) 2; 20ºM.Stohl (D) 2; 21ºA.Ginely (GB) 1; 22ºS.Linholm(SF) 1; 23ºF.Bulgaski (F) 1 e 24ºR.Kresta (CS) 1.
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