PEUGEOT 205 TURBO 16/ E2 -O fim dos Grupo 4, no Campeonato Mundial de rallys, deu origem a uma nova época nos rallys internacionais, com a homologação de novos carros no chamado Grupo B que transformou as máquinas de rally em verdadeiros e endiabrados protótipos que animaram as estradas da Europa, de África, da América do Sul e do Pacífico durante um pouco mais de quatro anos. A velocidade e a insegurança e a perda de pilotos tão talentosos como Atílo Bettega (I) e Henri Toivonem(SF), determinaram um retrocesso no processo evolutivo dos carros de rally em nome da segurança. Entre essas, célebres máquinas destacamos o Peugeot 205 Turbo, da Peugeot Talbot Sport. O novo bólide da marca do leão iniciou os seus primeiros testes na temporada de 1983, tendo como piloto de ensaios o antigo piloto, dos chamados três mosqueteiros da equipa Alpine Renault, Jen Pierre Nicolas. O Safari (1983), marcou a estreia com um fabuloso 2º , o 205 Turbo 16, tinha nas suas portas o nº13. Em 1984, a equipa contou com o reforço de Ary Vatanen e participou em cinco rallys, o finlandês viria a ganhar nos 1000 lagos, San Remo e RAC. Em 1985, nova temporada, nova equipa, Ary Vatanen, era agora acompanhado pelo seu compatriota Timo Salomen e pelo especialista em asfalto o francês, Bruno Saby. O Mundial começava com Vatanen a ganhar em Monte Carlo, Suécia e Portugal e quando chega à Argentina corre já para o título, um acidente dramático à velocidade de 200 km/h por pouco não lhe tira a vida. Mas as vitórias que dão o primeiro título oficial à Peugeot, foram obtidas em provas diversas com Timo Salomen, na Acrópele , na Nova Zelândia e na Argentina, sagrando-se campeão Mundial de Pilotos. Kalle Grundel designado para pontuar nos 1000 Lagos, ganha a prova até então um feudo exclusivo dos pilotos locais. No ano trágico do Grupo B em 1986, a equipa base era constituída por Juha Kankkunen e Timo Salomen. Kankkunen ganha na Suécia, Acrópele e na Nova Zelândia. Salomen, vence na Acrópele, 1000 Lagos e no Rac. Bruno Saby completa o rol de vitórias com um triunfo imperial na Córsega. O sueco Stig Blomqvist e os jovens promissores, Andrea Zanussi e Mikael Sundstron sem vencerem qualquer rally, não deixarem de mostrar a sua rapidez com várias vitórias em muitas florestais do Mundial. O fim do grupo B, marcou a retirada da evolução do 205 o Turbo 16E2, após 70 provas e 16 vitórias, dois títulos de pilotos e dois de marcas. Apenas em três provas os 205 Turbo16 não chegaram ao pódio, no Safari de 1985, no Rally de Portugal de 1986 quando o Ford RS200 de Joaquim Santos despistou-se sobre os espectadores numa das classificativas de Sintra e ainda no San Remo, quando os super carros franceses foram desclassificados em função do uso de peças ilegais, após um passagem surpreendente de Andrea Zanussi pela liderança perante a rapidez dos Delta S4 da Lancia. O 205 Turbo 16 foi simplesmente o super carro melhor sucedido na época em que a ….Fórmula Um….tinha chegado às florestais dos rallys internacionais.
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