Apresentação do Cooper Climax T60
(Foto in arquivo Cooper)
Jack Branbham /Cooper Climax T53 na liderança do GP da Inglaterra
(Foto de Bernard Cahier )
1º GP de Portugal (1960) - Jack Branham (Cooper T53)
(foto de Bernard Cahier)
Bruce Mclarem e o genial Austin Cooper S
(foto in arquivo Cooper)
Pedro Rodriguez (Cooper T81/Maserati) deu a última vitória ao construtor britânico em Kyalami
(foto in arquivo Cahier).
A Cooper F1 nasceu do sonho de Jonh Cooper antigo piloto de F 500, mas que ficou conhecido na história do desporto automóvel como construtor, sendo o primeiro passo para a sua participação na Fórmula 1, a sua experiência com um Spor Protótipo, um Cooper Climax com motor traseiro, que seria o precursor do F2/F1 . Em 1957, Roy Salvadori procurou apoio junto de Rob Walker, o herdeiro da destilaria Jonnny Walker para um projecto na F1, que passaria por encomendar um monoposto híbrido de dois litros que deveria fazer a sua estreia no GP do Mónaco. Logo no seu primeiro GP o Cooper andou nos lugares pontuáveis e Jack Brabham era 6º no final da prova. E no no seu sétimo Grand Prix na Argentina (1958), Maurice Trintignant, segundo piloto chegava à vitória. Nos anos seguintes dois títulos mundiais 1959 e 1960, ao fim de mais nove épocas e 16 vitórias em Grandes Prémios, a aventura Cooper na Fórmula 1 chegava ao fim, não só que perdera dois dos seus pilotos carismáticos Jack Brabham e Bruce McLaren, que também apostavam na sua carreira como construtores da F1, projectando os seus próprios chassis, como também a falta de um motor competitivo como propulsor dos seus chassis. A Conventry Climax anunciava a sua decisão de acabar com o seu departamento de fornecedor de motores competição e o novo motor Ford DFV apresentado em 1967 e que iria monopolizar os chassis de F1. Jonh Cooper que tinha um acordo com a B.M.C., não podia utilizar tais motores e dois anos depois abandonava a F1. O seu nome ainda ficaria ligado aos rallys, quando propôs a George Harriman o homem forte da BMC, a criação de uma versão mais desportiva do Austin Mini e dessa proposta surgia o Austin Cooper S uma transformação de um dos seus mecânicos, “Ginger” Devlin. Resultados da Cooper F1 no Mundial de Construtores: 3º (1958); 1º(1969);1º(1970);4º (1961); 3º (1962); 5º(1963); 5º (1964); 5º(1965); 3º(1966); 3º(1967) e 6º(1968)
2 comentários:
Boa noite. Só hoje "descobri" o seu blog, através do "Mania dos Carrinhos". Se não levar a mal, gostaria de fazer algumas rectificações relativamente às fotos colocadas neste post.
A primeira foto diz respeito ao T60, modelo de 1962, primeiro Cooper a utilizar o V8 Coventry-Climax 1500cc.
Na segunda, pela estreiteza do monocoque e dos pneus, tratar-se-á de um formula Junior ou formula 3 dos primeiros tempos (1964/65 ?)
Na terceira foto, trata-se realmente de um T53, modelo de 1960 e campeão do mundo de pilotos e construtores. A prova não é o GP Holanda, em que Brabham tinha o nº. 11, mas sim o GP Portugal, na Boavista, como se pode ver pelo pavimento em "paralelepipedo", existente na altura na zona do Castelo do Queijo (preparando aqui a entrada da curva para a Av. da Boavista) e também pelos fardamentos dos polícias e dos bombeiros, usados em Portugal nessa época.
Saudações automobilísticas
Caro S.Carvalho.
Obrigado pelas correções. A primeira foto, relativamente as espificações da motorização não tinha dúvidas quanto ao modelo de facto não sabia qu era o T160. Na segunda não se trata efectivamente de um F1, apenas na parte de trás da foto, tinha a designação do modelo, a mesma me oferecida por um meu aluno britânico familiar do fotógrafo. Na terceira, tem toda a razão, não faltam as bombas Shell...a intenção era colocar uma foto do GP da Holanda da época mas a mesma não estava em bom estado e entretanto não corrigi a legenda
Uma vez mais obrigado...pois na primeira foto, não tinha uma informação precisa.
Enviar um comentário