O campeonato de 1968 foi sem dúvida um dos mais negros d Fórmula 1 , uma vez que ficaria marcado pela morte do “REI e SENHOR” do mundo dos Grandes. A morte, no início do ano, de Jim Clark, numa prova de Fórmula 2 na Alemanha ocorreu quando o Lotus de Clark voou de encontro às árvores de Hockenheim sem nenhuma explicação lógica para o sucedido. Numa época negra para a Fórmula Um, que não só apresentava bólides mais rápidos, mais frágeis e com aerofólios que transformavam as máquinas top do desporto automóvel em verdadeiras asas voadores que não raramente terminavam fora da pista. E a morte prosseguia os pilotos da F1 tal como Clark [ Biografia- ver no Blog], Mike Spence perdeu a vida numa prova fora do Mundial da F1, num treino para as 500 milhas de Indianápolis, Ludovico Scarfiotti morreu quando testava um Porsche Spyder da categoria de Sport na Rampa de Ressfeld na Alemanha e Jo Schlesser perdeu sua vida no Grande Prémio da França. Mike Spence (GB), participou em 36 GPS, obteve um pódio, 3º no México com um Lotus Climax e pontuou 12 vezes e acumulou 14 abandonos. Foi pilotos da Lotus e da BRM, tendo obtido a sua melhor classificação no mundial em 1967, 8º. Ludovico Scarfiotti (ITA), participou em 10 GPS, vencendo em Monza em 1966, terminando o Mundial em 10º na sua segunda época das três que fez como piloto fábrica da Ferrari e melhor da sua carreira. Abandonou três vezes e pontuou 4. Jo Schlesser participou em três GPS nunca pontuando, os GPS da Alemanha (1966 e 1967) e França (1968). Apesar da fragilidade que as novas inovações técnicas trouxeram à F1, Graham Hill não deixou de utilizar enormes aerofólios para ser o campeão de uma temporada marcada pela tristeza da morte do seu companheiro de equipa, de resto as três primeiras provas foram dominadas pelos Lotus que voltavam a ganhar o título de construtores. Granham Hill venceu três Grandes Prémios, a nível oficial e quatro em toda a época, já que Jo Siffert foi o último privado a vencer uma Grand PriX ao volante do modelo 49B da Lotus. A nova vedeta do pelotão Jack Ickx obtinha a sua 1ª vitória em F1, em França. 1968, marcou a retirada de mais dos construtores da F1, Eagle que disputou em três anos 1966/1969, 25 GPS, obtendo uma vitória e a Honda, que obteve duas vitórias em 52 disputados entre 1964/1968. Mundial de Marcas: - 1ºLotus 62, 2ºMclarem 51,3ºMatra 45, 4ºFerrari 32, 5ºBRM 28, 6ºCooper e Honda, 14 e 8ºBranham 10. Mundial de Pilotos: - 1º G.Hill (GB) 48, 2ºJ.Setwart (GB) 36, 3ºD.Hulme (NZ) 33, 4º J.Ickx (BEL) 27; 5ºB.Mclarem (NZ) 22; 6ºP.Rodriguez (Mex) 18, 7º J.Siffert (SUI) e J.Surtees (GB) 12; 9ºJ.P.Beltoise (FRA) 11; 10ºC.Amon (NZ) 10M; 11º J.Clark (GB) 9: 12ºJ.Rindt (AUS) 8; 13º C.Attwood (GB) , J.Servoz-Gavin (F), Olivier (F) e Sacarfiotti (I) 6, 17ºBIanchi (BEL) e Elford (GB) 5; 19º Redman (GB) e P.Courage (GB) 4; 21ºD.Gurney (USA) e J.Bonnier (SUE) 3; 23ºS.Moser (SUI) e J.Branham (AUS) 2.
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