sexta-feira, agosto 21, 2009

1965 - Chegar e vencer o lema de Clark

Se havia dúvidas que Jim Clark era um dos melhores pilotos da sua época as mesmas acabaram na temporada de 1965 com a vitória em todos os Grandes Prémios que terminou, assim, as “migalhas” ficaram para Granham Hill que venceu os Grandes Prémios da África do Sul e dos Estados Unidos e que no final da época obtinha o seu tri /vice-campeão do mundo. A Honda obtinha a sua primeira vitória no México com modelo RA 271, projectado por Richie Ginther, o segundo projecto oficial da marca na última prova da época onde a sua competitividade surpreendeu os analista da época. Jackie Setwart, que se estreou em 1965 foi a grande revelação da época triunfando em Monza e ocupando o 3º lugar no pódio final do campeonato. Mas se Jim Clark esteve imbatível na Europa nos Estados Unidos, consagrou-se como o piloto mundial do momento ao vencer as 500 Milhas de Indianápolis, prova jamais ganha por europeu e que foi pontuável para o Mundial da F1 até 1960. Numa época monótona devido ao domínio de Clark/Lotus e sem novidade técnicas, já que se tratava do último ano da Fórmula 1,5 litros, uma vez que a maioria dos construtores estava a preparar a Fórmula 3 litros, que entrava em vigor no ano seguinte. Foi o último ano da Coventry-Climax no desporto automóvel, mas a empresa produziu um novo motor para os seus clientes habituais: um V-8 de 32 válvulas, com 8 árvores de cames, guiadas por um conjunto de engrenagens, em lugar da transmissão por corrente. O propulsor debitava a 213 cv, contra os 205 cv da versão de 16 válvulas, mas demonstrou ser bastante complicado em termos mecânicos e pouco viável. Jim ClarK, optou pela segurança utilizando o antigo Climax. Os pneus passaram a ser mais largos, mas com um diâmetro perpendicular menor, à medida que os projectistas tentavam encontrar as melhores formas de converter a potência dos motores em tracção. Os fabricantes de pneus, agora mais atentos à competição, produziram novos compostos para melhorar o desempenho dos seus produtos. A Dunlop era então a marca distribuidora dos neumáticos da F1 mas a Goodyear estreava-se no” mundo” dos Grandes Prémios. Mundial de pilotos : -1º Jim Clark (ESC) Lotus/Climax 54; 2º Graham Hill(ING)BRM 40(47); 3º Jackie Stewart(ESC)BRM 33(34); 4º Dan Gurney(EUA)Brabham/Climax 25; 5º John Surtees(ING)Ferrari 17;6º Lorenzo Bandini(ITA)Ferrari 13; 7º Richie Ginther(EUA)Honda 11;8º Mike Spence(ING)Lotus/Climax 10; 9º Bruce McLaren(NZE)Cooper/Climax 10;10º Jack Brabham( AUS) Brabham/Climax 9; 11º Denis Hulme(NZE) J. Brabham/Climax; 5 12º J. SIffert(SUI)Brabham/BRM 5 13º J. Rindt(AUT) Cooper/Climax 4; 14º P. Rodriguez (MEX) Ferrari 2; R. Bucknum (EUA) R. Attwood(ING)Lotus. Mundial de Construtores: 1ºLotus (54); 2ºBRM (45); 3ºBranham (27); 4ºFerrari (26); 5ºCooper 14; 6ºHonda 41.

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