A temporada de 1973 foi marcada por mais um título da Lotus, ainda e sempre com o 72-D, que ganhou sete grandes prémios contra cinco da Tyrrel, todas obtidas por Jackie Setwart que no final da época era naturalmente campeão mundial pela terceira vez. Todavia o grande derrotado na estratégia do Team foi sem dúvida Colin Champaman, que ao contratar Ronnie Peternson colocou a equipa sem líder, prejudicando a época de Emerson Fitipaldi que após o GP de Espanha parecia decisivamente embalado para o título, todavia o campeonato para o brasileiro jogou-se na equipa e fora dela, todavia a postura dos homens da Lotus do ponto de vista de convivência foi simplesmente excelente, quando hoje os colegas de team praticamente não se falam independentemente do lugar e das potencialidade dos seus bólides. Porém para Jackie Setwart, que então desenvolvia uma campanha pela segurança na Fórmula Um sendo mesmo o responsável pela criação da associação de Pilotos com esse objectivo, abandonava a F1 no final do ano após a morte trágica nos treinos do GP dos Estados Unidos, Francois Cévert que era não só rápido como um excelente segundo piloto que tal com Moss, respeitou sempre o seu líder do team em pista. Mike Hailwood outro piloto vindo das motos e um segundo plano do pelotão era agraciado com o George Medal por ter salvo a vida a Clay Regazzoni que viu o seu Ferrari incendiar-se após um despiste no GP da África do Sul. O M-23 da Mclarem, revelava-se um carro bem nascido e os seus pilotos , o veterno Denny Hulme e o novato e milionário Peter Revson (biografia no blog) venciam respectivamente na Suécia e no Canadá. Por último uma referência ao sueco, Ronnnie Peterson, que fez um segunda parte do campeonato à campeão vencendo quatro Grandes Prémios e que foi sem dúvida um dos mais espectaculares pilotos da F1, fazendo derrapar o 72-D como um carro de rally. No final da época Ken Tyrrel tinha um problema grava não tinha pilotos. Jackie Setwart que foi piloto da BRM, Matra e Tyrrel , marcou presença em 99 GPs e 25 vitórias, um recorde que levou duas décadas a ser batido e em parte pelo aumento de número de GPs, abandonava a F1 e o jovem Francóis Cévert, não pertencia mais ao número dos vivos, disputou 46 Gps e obteve uma vitória em 1971 onde perdeu a vida em 1973. Pilotou para a Tecno, March e Tyrrel. Mundial de Construtores: 1ºLotus 92; 2ºTyrrel 82; 3ºMclarem 54; 4ºBrabham 23; 5ºMarch 14; 6ºBRM e Ferrari, 12; 8ºShawood, 9; 9ºSurtees 7; 10ºIso 2 ; 11ºTecno 1. Mundial de Pilotos: 1ºJackie Setwart (ESC), 71; 2ºE.Fitipaldi 55 (BR); 3ºR.Peterson (S) 52; 4ºF.Cévert (F) 47; 5ºP.Revson (USA) 38; 6ºD.Hulme (NZ) 26; 7ºC.Reutman (RA) 16; 8º J.Hunt (GB) 14; 9ºJ.Ikxc (BEL) 12; 10ºJ.P.Beltoise (F) 9; 11º J.C.Pace (BR) 7; 12ºA.Merzario (itA 6; 13ºG.Folmer (USA) 5; 14ºJ.Olivier (GB) 4; 15ºA.Ademich (ITA) 2 e 16ºW.Fitipaldi (BRA) 1
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